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Deivid assume falha: ‘Não sou frouxo, covarde e otário’

Por Da Redação
23 fev 2012, 18h01

Por Leonardo Maia

Rio – O ano de 2011 foi satisfatório para o atacante Deivid. Ele marcou 21 gols pelo Flamengo e se igualou a Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho como artilheiro do time na temporada. Mas neste momento os flamenguistas só conseguem lembrar dos gols que Deivid não marcou.

Ele está sozinho a pouca mais de um metro da linha do gol. A bola vem rolando a sua feição. Ninguém a lhe importunar. Deivid toca com o calcanhar direito, a bola resvala na perna esquerda e bate na trave.

O lance, na derrota por 2 a 1 para o Vasco nas semifinais da Taça Guanabara, deixou o jogador abatido. “Não tenho motivo para me esconder. Não sou jogador frouxo, covarde e otário. Isso nunca vai me fazer pedir para sair do Flamengo”, disse Deivid, que, justiça seja feita, se comportou com altivez diante da vexatória situação. Ele não recebe direitos de imagem do clube há 20 meses, totalizando cerca de R$ 7 milhões.

A amigos, ele confessou que não conseguiu explicar a falha. “Fui tão convicto de que faria o gol que bati e saí para comemorar. Naquela fração de segundo, numa desatenção, acabou acontecendo dessa forma. Até meu filho, de cinco anos, faria”, comentou o camisa 9, que disse ter recebido muitas mensagens de apoio de ex-companheiros e treinadores. Ele viveu bons momentos no Santos, Corinthians, Cruzeiro e Fenerbahçe (Turquia).

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Fato é que Deivid está construindo uma imagem de atacante que perde gols “feitos”. No ano passado, foram pelo menos três chances claras. No célebre Santos 4 x 5 Flamengo, na Vila Belmiro, pelo Brasileiro, o atacante errou o domínio com a bola quase sobre a linha.

Contra o Coritiba, no Engenhão, Deivid viu a bola cair a seus pés na segunda trave e conseguiu finalizar para fora na direção oposta. Contra o Internacional, no Beira-Rio, pelo Nacional, mas um erro gritante. Ronaldinho cruzou na cabeça do atacante, que mergulhou sozinho, com o goleiro vencido, e cabeceou para fora.

DÚVIDA – Preocupação maior para os próximos jogos é quanto ao estado físico de Léo Moura. O lateral sentiu uma torção no joelho direito, em lance isolado, e deixou o Engenhão sem conseguir apoiar o pé no chão. Em 2011, o mesmo problema no joelho lhe deu problemas e ele atuou com dores durante boa parte da temporada, prejudicando seu rendimento. Exames de imagem vão determinar a gravidade da lesão. O Flamengo volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Boavista, na estreia da equipe na Taça Rio, o segundo turno do Estadual.

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