Adilson Batista ainda não conseguiu convencer a torcida do São Paulo. A derrota em casa para o Fluminense, nesta quarta-feira, dificultou ainda mais essa relação, já que o resultado tirou o time do G-4 pela primeira vez neste Campeonato Brasileiro e fez com que muitos dos 7.910 pagantes vaiassem o comandante e o xingassem de ‘burro’ durante o segundo tempo.
Depois da partida, o treinador evitou contestar a ira dos fanáticos e preferiu reclamar da postura de seus comandados. Para ele, o início ruim da equipe na partida foi primordial para o revés por 2 a 1, mesmo que os cariocas tenham marcado apenas um dos gols durante a primeira etapa.’Os primeiros 20 minutos foram de lentidão, sonolência, dispersão, uma série de coisas. Melhoramos no segundo tempo e no momento em que estávamos melhores, buscando o empate, sofremos mais um gol. Foi um balde de água fria. Aí veio a cobrança, que é normal, a gente respeita e entende’, comentou Adilson, que não se enxerga como culpado pela falta de pegada do time no começo do jogo.
‘Como é que eu sou fora de campo? Eu sou vibrante. Mostramos, cobramos, falamos e infelizmente tivemos esses momentos, acabamos pagando esse preço hoje’, acrescentou o comandante, que precisará quebrar a cabeça para escalar o time no sábado, contra o Figueirense, em Florianópolis.
O lateral direito Ivan Piris e o meia Lucas estarão disputando amistosos com suas seleções. Jean, Juan e Wellington estão suspensos, enquanto Bruno Uvini, Fernandinho, Denilson e Luis Fabiano seguem no departamento médico.