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‘SuperStar’ chega à final com bandas ‘fabricadas’

Disputa será entre Jamz, Luan e Forró Estilizado, Malta e Suricato, todas com uma trajetória ainda curta na música. Neste domingo, só vale voto do público

Por Pollyane Lima e Silva
5 jul 2014, 11h39
Jamz e Luan e Forró Estilizado (acima), Malta e Suricato (abaixo) estão na final do 'SuperStar'
Jamz e Luan e Forró Estilizado (acima), Malta e Suricato (abaixo) estão na final do ‘SuperStar’ (VEJA)

Malta vence o ‘SuperStar’. Confira como foi a final do reality show de bandas

Neste domingo, o SuperStar levanta seu telão pela última vez, na final que vai consagrar a melhor banda dentre as 40 que passaram pelo reality show musical da Globo. Se não a mais talentosa, com certeza a preferida do público – os jurados ficam de fora da decisão e apenas o voto popular será considerado. Na derradeira disputa estão o soul de Jamz, o forró de Luan, o rock da Malta e o pop do Suricato, quatro grupos que têm mais em comum do que a variedade de estilos permite perceber: três deles se formaram especificamente para entrar na competição e pelo menos dois estrearam no palco do programa.

“A banda começou em setembro do ano passado. E foi tudo muito rápido: quando nos juntamos para ouvir o material que cada um tinha, ficamos sabendo do SuperStar. Podemos dizer que foi a primeira vez que fizemos um show juntos”, revelou o vocalista da Malta, Bruno Boncini, ao site oficial do programa, logo depois da estreia. A banda foi a primeira aprovada nas audições – a segunda a tocar – e precisou de 80 segundos dos 120 disponíveis para atingir 70% de aprovação e levantar o telão com a composição Memórias. “Todo mundo chegou com medo, querendo saber no que ia dar.” A resposta veio nas semanas seguintes, quando o grupo se firmou como um dos favoritos na competição. Na semifinal, no domingo passado, eles precisaram apenas dos 38 segundos iniciais para garantir a vaga na decisão. Era a primeira vez que a Malta tocava um cover (I Don’t Want to Miss a Thing, do Aerosmith), e, mesmo assim, a plateia ficou de pé desde os primeiros acordes.

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Os integrantes da Suricato se reuniam só para ensaiar, e planejavam um trabalho ‘pra valer’. Foi quando ouviram falar do reality show. Rodrigo, o vocalista, surgiu com a ideia: “Cara, vamos nascer ao vivo”. Até então, ele buscava um diferencial para o seu ‘voz e violão’, e criou a mala bumbo – aquela estranha caixa que, com o pé direito, ele martela para ajudar na percussão. “Busquei muitas referências até chegar à concepção de algo para me ajudar a tocar sozinho”, conta o vocalista, que chamou os amigos Raphael Romano, Gui Schwab e Pompeo Pelosi para se juntar ao Suricato. “De homem-banda, virou um quarteto.” O guitarrista apareceu com o didjeridu, instrumento de sopro dos aborígenes australianos, e o percussionista apresentou o washboard. Valia tudo para criar uma música única. “A gente não tinha a menor ideia do que ia acontecer”, lembra Rodrigo. O resultado se viu logo nas audições, quando a versão de Come Together, dos Beatles, alcançou impressionantes 91% dos votos.

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Jamz também registrou um dos maiores índices de aprovação nas audições do SuperStar. Era a última noite da primeira etapa e as regras tinham mudado: não bastava mais atingir o mínimo de 70%, apenas as seis bandas mais bem colocadas (de um total de dez) passariam para a fase seguinte. Mas eles não tinham com o que se preocupar. Com Happy, de Pharrel Williams, levaram nada menos que 87% dos votos. Desde então, todas as apresentações foram elogiadíssimas pelos jurados, que se renderam principalmente ao fato de o vocalista Will Gordon também tocar baixo – combinação difícil e rara em bandas de todo o mundo. Foi comparado a Sting, do The Police. Antes de tudo isso, eles tocavam de forma esporádica e descompromissada. “Quando a gente soube do programa, viu a oportunidade de oficializar a banda”, contou Gustavo, o tecladista. “O programa está sendo o passo inicial”, confirmou o baterista Pepê.

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Na comparação com os adversários da final, o tempo de formação da banda de Luan chega a ser um recorde: cinco anos. Antes de entrar no programa, porém, o paraibano de 22 anos se apresentava apenas como Luan Forró Estilizado, sem o “E” que depois foi adotado para integrar e dar o devido destaque aos outros músicos. Chegaram ao SuperStar para o terceiro dia de audições, com uma versão de Jeito Carinhoso, música lançada pela dupla sertaneja Jads e Jadson. A ansiedade pela aprovação durou até o último segundo, quando o ‘sim’ do jurado Fábio Jr. fez a aprovação subir de 65% para 73%. No momento em que o telão subiu, a canção já havia terminado, e Luan foi ao chão, em lágrimas. “Se não levantasse, seria um balde de água gelada em cima da gente. Só queria ir até a segunda fase, dos duelos, para cantar na televisão mais uma vez”, admite Luan, que na final deste domingo faz sua nona apresentação.

https://youtube.com/watch?v=gpFXMSZJH6s%3Flist%3DPLxFfose56Aje1P8MSxv6FCU0ugtSomQzc

Jamz

Formação: Will Gordon (voz e baixo), Gustavo Tibi (teclado), Paulinho Moreira (guitarra), Pepê Santos (bateria).

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História: “Quatro amigos, muito trabalho e vontade de fazer música.” É como gostam de se definir os cariocas da Jamz, banda que já existia informalmente mas só se oficializou para participar do SuperStar. Suas influências são o soul, R&B e – como o próprio nome indica – jazz. Chegaram ao reality show musical no último dia de audições, quando conquistaram 87% dos votos. Alternaram sua participação no programa entre músicas autorais e covers. O show mais elogiado foi a versão para Happy, de Pharrel Williams, que está entre as canções mais baixadas no site do programa.

Facebook: /bandajamz

https://youtube.com/watch?v=ifU_s3lmRIg%3Flist%3DPLxFfose56AjcPj8ui_ADUH6E42JUaqytM

Luan e Forró Estilizado

Formação: Luan Barbosa (voz), Felipe Brito (bateria), David Michael (guitarra), Pablo Rosseline (baixo).

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História: A banda de Campina Grande, na Paraíba, existe há quatro anos. Como o próprio nome diz, forró é a sua especialidade. Chegaram tímidos ao SuperStar, conquistando a aprovação no último segundo do terceiro dia de audições. Chegaram a ser vistos como ‘zebras’ da competição, mas foram com surpreenderam (e cresceram) a cada apresentação – muito graças ao carisma do vocalista que aprendeu a tocar sanfona ainda criança. No site do programa, a versão mais aclamada de Luan e Forró Estilizado é a de Jeito Carinhoso, sucesso da dupla sertaneja Jads e Jadson.

Facebook: /LuanEForroEstilizado

https://youtube.com/watch?v=gxxPy1Gpvdg%3Flist%3DPLxFfose56AjfGxXy0wHMplFtq4fgYR2wS

Malta

Formação: Bruno Boncini (voz), Thor Moraes (guitarra), Adriano Daga (bateria), Diego Lopes (baixo).

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História: A paulista Malta foi a primeira banda aprovada no SuperStar (com 80% dos votos) – a segunda a se apresentar na estreia das audições. A batida de rock pesado em contraste com as letras românticas foi uma mistura avassaladora. “Os brutos também amam”, garantiu o vocalista Bruno, levando ao suspiro apaixonado uma legião de fãs. Sempre fizeram questão de levar suas músicas autorais para o palco e mostraram verdadeiras candidatas a hit, como Diz Pra Mim, do grudento refrão “Diz pra mim o que eu já sei / Tenho tanta coisa nova pra contar / De mim / Diz pra mim sobre você”.

Facebook: /bandamaltaofficial

https://youtube.com/watch?v=oATZ7eKbw0o%3Flist%3DPLxFfose56AjfKTdpDbJ4LMTt5Iqqks0I8

Suricato

Formação: Rodrigo Suricato (voz), Raphael Romano (baixo), Gui Schwab (guitarra), Pompeo Pelosi (percussão).

História: Suricato foi a sensação do segundo dia de audições do SuperStar. Para levar ao público uma versão inovadora de Come Together, dos Beatles, os cariocas se muniram de instrumentos bastante criativos e de sons muito particulares, como ukulele, weissenborn, lap steel, mala bumbo e pandeirola. Resultado: impressionantes 91% de aprovação e um fã-clube que os apelidou de “surigatos”. A banda tem no currículo parcerias muito elogiadas, como na versão de Um Certo Alguém com Lulu Santos e na composição da música Pra Tudo Acontecer, com Paulinho Moska – uma das mais baixadas no site do programa.

Facebook: /suricatooficial

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