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Stevie Wonder emociona fãs com soul e música brasileira

Carismático, cantor promove comunhão com o público e desfila hits da carreira

Por Rodrigo Levino, da Cidade do Rock
30 set 2011, 06h29

Stevie Wonder encerrou a quarta noite do Rock in Rio IV com um show emocionante. Pilar da música soul moderna e egresso da lendária gravadora de música negra americana, a Motown, o cantor e compositor de 61 anos apresentou um espetáculo irrepreensível, com repertório repleto de grandes canções que marcaram a sua carreira – e a história recente da música pop.

Living For The City, Signed, Sealed, Delivered (I’m Yours), Higher Ground, Visions, I Wish, My Cherie Amour, Check On Your Love e I Just Called To Say I Love You expuseram um artista cioso de sua obra e entregue ao publico. A resposta deste foi emocionada.

Canções inteiras foram entoadas em uníssono, desde a linha de baixo de How Sweet It Is, música de Marvin Gaye com que Stevie abriu o show, caminhando sozinho até o centro do palco. Ele também cantou The Way You Make Me Feel, pérola do repertório de Michael Jackson, single do disco Bad.

Stevie Wonder fez ainda licenças ao setlist previsto. Na primeira delas, cantou com a filha Aisha Morris, backing vocal de sua banda, a versão em inglês de Garota de Ipanema, composição original de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Mais adiante, com português claudicante, cantarolou os primeiros versos de Você Abusou, composição de Antonio Carlos e Jocafi. I Want To Go Back To Bahia, de Paulo Diniz, encerrou as menções à música brasileira. You Are The Sunshine Of My Life, que não estava entre as anunciadas antes do show, entrou de surpresa na lista. A essa altura, com a plateia ganha, a apresentação entrou em um crescente que se notou muito fortemente a partir de Living For The City. Banda, cantor e público entraram em uma espécie de comunhão.

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À vontade, disposto e visivelmente feliz de estar pela terceira vez no Brasil, o cantor brindou a plateia com a participação da cantora Janelle Monáe, que subiu ao palco quando já corriam bons minutos da canção Superstition e permaneceu em As e Another Star, canção do bis que fechou o concerto, que durou mais de duas horas.

Em essência, Stevie Wonder mostrou como se faz um grande show sem recorrer a firulas ou pirotecnia. Para tanto, lançou mão do que amealhou desde os 11 anos de idade, quando assinou o seu primeiro contrato com a gravadora: carisma, carinho pela platéia e melodias que já atravessam meio século cada vez mais fortes no imaginário de quem aprecia música.

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