Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Spotify faz playlist de protesto contra estupro coletivo

Com o nome #EstuproNãoÉCulpadaVítima, seleção de músicas do site de streaming promove mensagem em prol da adolescente abusada por 33 homens

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 Maio 2016, 19h41

“Essa playlist não é para cantar ou dançar, os nomes das músicas são uma mensagem de basta para a cultura do estupro”, diz a descrição de uma playlist lançada pelo serviço de streaming Spotify nesta sexta-feira. No total, são 36 músicas cujos títulos compõem um manifesto contra a barbárie. Clique aqui para ouvi-la.

Leia também:

Estupro coletivo no Rio: “Estamos perplexos”, diz chefe da Polícia Civil

“Não dói no útero, dói na alma”, diz vítima de estupro coletivo no Rio

Se lidos do primeiro ao último, os nomes das músicas formam a frase: “Hoje 33 homens, mas podemos chamar de monstros, fizeram tudo isso com aquela adolescente, criança, mulher, ser humano. Queremos saber até quando isso vai acontecer no Brasil. Onze minutos, uma mulher abusada. Quem são os animais? Chega. O tempo não apaga toda essa dor. Vamos gritar bem alto. Vocês não ficarão sozinhas.”

Continua após a publicidade

Entre as faixas da playlist, estão canções de artistas como a dupla Victor & Leo, Fábio Jr., Titãs, Tiago Iorc e Marisa Monte, entre outros.

“Assim como a música, o Spotify tem o poder de falar com várias pessoas. Quisemos entrar no assunto para reforçar o coro”, diz Bruno Telloli, programador de conteúdo do site de streaming. “Não aconteceu só este caso. É algo comum, que vem acontecendo. Esta foi a gota d’água.” Segundo Telloli, a lista foi feita a partir da frase a ser montada. Depois, a equipe buscou canções com os títulos adequados. “O conteúdo da música foi o que menos importou. O que a gente queria mesmo era chamar a atenção para a mensagem”, afirma.

Caso – Uma adolescente de 16 anos foi vítima de estupro coletivo no Morro da Barão, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio Janeiro. A vítima prestou um novo depoimento nesta sexta-feira. Ela chegou com o rosto coberto e chinelos à Cidade da Polícia Civil, onde mais cedo o chefe da corporação, Fernando Veloso, se disse “perplexo” com a barbaridade cometida por 33 traficantes. Ela está sendo acompanhada por um assistente social. A mãe da jovem afirmou que ela ainda está muito assustada.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.