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Sophie Turner: de Sansa sofredora a poderosa de ‘X-Men’

'Sansa Stark me ensinou a ter força', diz a atriz Sophie Turner, que faz Jean Grey em ‘X-Men: Apocalipse’

Por Mariane Morisawa
29 Maio 2016, 14h50

Sophie Turner é conhecida por viver Sansa, a personagem da família Stark que mais sofreu em Game of Thrones. Em seis temporadas, a adolescente viu a decapitação do pai Ned (Sean Bean), quase se casou com o garoto que o matou, o príncipe psicopata Joffrey (Jack Gleeson), foi obrigada a se unir a Tyrion (Peter Dinklabe), um homem bem mais velho que ela não amava, e acabou nos braços do mais cruel de todos, o vilão Ramsay (Iwan Rheon). Na atual temporada da série, em cartaz na HBO, a sorte de Sansa finalmente começa a mudar. “Ela vai terminar o ano completamente diferente”, adianta a atriz, não sem mistério.

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E os fãs aqui gritam “Ufa”. É um exercício de paciência assistir à lenta evolução da garota, que começa sonhadora, com a promessa de se tornar rainha, e acaba vítima de diversos abusos. Tanto que Sansa ganhou entre os espectadores o irônico e triste apelido de “Sonsa”.

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Na vida real, ainda bem, Sophie tem uma sorte melhor que a personagem que a fez famosa. Aliás, a sofrência de Sansa foi um trampolim e tanto para o reconhecimento do talento da jovem inglesa de 20 anos.

Depois da série, a atriz emplacou dois filmes pequenos, o terror bobo Meu Outro Eu (2013) e a comédia Escola de Espiões (2015), antes de vestir aquele que pode ser o seu papel mais importante no cinema.

Sophie acaba de estrear como a jovem mutante Jean Grey em X-Men: Apocalipse, longa de Bryan Singer que rejuvenesce a série dos super-heróis da Marvel. Uma jovem bem mais poderosa que a personagem de Game of Thrones, mas igualmente insegura.

É sobre o novo desafio, os superpoderes de sua personagem e o que aprendeu com as duas superproduções que a atriz fala ao site de VEJA.

Quem é a Jean Grey que vamos conhecer? A Jean que aparece neste filme é diferente da que vimos nos primeiros três longas da série. Ela é vulnerável, está assustada e, acima de tudo, é muito alienada. Alienada dos outros alunos por ser poderosa demais e autoalienada porque tem medo de si mesma e só quer ser uma adolescente normal.

Qual o poder mais legal de Jean Grey? Eu gosto da telecinese porque sou uma pessoa preguiçosa, então ser capaz de movimentar objetos com a mente é muito atraente. Já para Sansa, acho que o controle da mente seria melhor. Ela finalmente conseguiria fazer com que os outros a ouvissem e a atendessem uma vez na vida.

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Teve de se preparar fisicamente? Sim, e devo reconhecer que me ajudou muito ter um personal trainer. Antes de começar a rodar, atravessei um momento difícil de insegurança. Era uma adolescente com problemas de imagem, especialmente com a opinião pública. Quando se é atriz, todo mundo fala do seu corpo. Eu me sentia horrível. Ao me obrigar a entrar em forma e ter uma dieta saudável, perdi peso, minha pele melhorou e senti mais energia.

Você é muito jovem e está interpretando personagens complexas. Acha que cresce com elas? Certamente. Com a Sansa especialmente, porque passei por minha adolescência junto com ela. Aprendi a ter força, resiliência e também paciência. Com Jean, pode soar cafona, mas aprendi a aceitar minhas imperfeições e a utilizá-las.

Por que participa tanto das mídias sociais? Não tem medo das respostas que pode ter? Para mim, as mídias sociais são muito importantes, não apenas porque são uma ferramenta essencial para promover meus projetos, pelos quais sou apaixonada, mas também os trabalhos de caridade. Sou muito envolvida com a organização Teenage Cancer Trust e também com a Centrepoint e para mim é fundamental usar essas plataformas para encorajar as pessoas a apoiá-las. Sempre fico receosa em relação às coisas cruéis escritas nas redes sociais. Por isso, tendo a dar minha mensagem sem olhar os comentários e críticas, porque isso realmente pode te afetar.

Sente falta das suas personagens quando não as está interpretando? Sim, porque elas significam muito para mim. Mas com Game of Thrones e, espero, com X-Men, é bacana saber que vou ser capaz de voltar a essas personagens e viver uma vida por meio de seus olhares novamente.

Então não se cansa de Sansa? Não. Ela é minha melhor amiga neste momento. Minha outra metade, porque para mim Sansa é real. Às vezes, me pego pensando nela muito mais do que em mim mesma, como se tivéssemos nos dividido em duas por engano.

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