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Silvio Santos e SBT homenageiam ‘Zé Bonitinho’ em velório

Apresentador e o canal enviaram duas coroas de flores ao funeral do comediante Jorge Loredo

Por Da Redação
27 mar 2015, 11h46

O apresentador Silvio Santos e o canal SBT enviaram coroas de flores ao velório do humorista Jorge Loredo, o Zé Bonitinho, que acontece nesta manhã, no Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro. Amigos e familiares, entre eles a viúva do ator, Terezinha Pereira da Silva, prestam suas últimas homenagens ao comediante que morreu de falência múltipla dos órgãos, aos 89 anos.

O ator entrou para o elenco de A Praça É Nossa, no SBT, em 2001. “Loredo faz parte da história da emissora. Sua última participação no programa aconteceu no dia 8 de março de 2012, porém permaneceu funcionário do SBT até esta quinta-feira”, diz o comunicado oficial divulgado pelo canal.

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Jorge Loredo nasceu em Campo Grande, no dia 7 de maio de 1925, e não parecia que viveria muito tempo. Aos 12 anos, foi diagnosticado com osteomielite na perna esquerda, doença que provocava uma dor constante e só foi curada na década de 1970. Como reflexo, Loredo foi um garoto tímido e introvertido. Quando completou 20 anos, foi internado em um sanatório com diagnóstico de tuberculose. O que para muitos representaria o fim tornou-se uma nova opção de vida – incentivado por médicos, Loredo ingressou em um grupo teatral no próprio hospital, onde descobriu sua vocação de ator.

Após receber alta, um teste vocacional identificou uma tendência para “atividades exibicionistas”. Mesmo assim, Loredo procurou uma escola de teatro em busca de papéis “sérios”, mas, contra a sua vontade, sua primeira audição foi para representar o monólogo cômico Como Pedir uma Moça em Casamento. Aprovado, não lhe restou alternativa se não adotar o humor como profissão. Surgiram assim personagens que se tornaram clássicos como o mendigo filósofo da Praça da Alegria, criado no final dos 1950 – era um vaidoso e esnobe que a todos tratava de “meu nobre colega”.

O grande sucesso veio em 1961, com o surgimento de Zé Bonitinho, personagem que marcou definitivamente sua carreira. O motivo era o jogo de contradições: apesar de visivelmente um homem feio, com imensos óculos e um bigodinho delgado, Bonitinho justificava o apelido e era o terror das mulheres. Suas frases de efeito (“Mulher para mim é igual parafuso: é no arrocho”) e os motivos de seu cansaço (“Hoje beijei 999 mulheres e estou com a boca mole”) provocaram inúmeras gargalhadas dos espectadores do programa Noites Cariocas, na antiga TV Rio. Zé Bonitinho depois apareceria em uma série de programas de TV, como A Praça É Nossa, do SBT.

“Para mim, Jorge Loredo foi um colega de trabalho exemplar”, diz Carlos Alberto de Nobrega. “Mesmo doente, ele chegava ao SBT, ia até o ambulatório para receber oxigênio e, assim que podia, fazia sua gravação. Retornava ao ambulatório para mais uma sessão de oxigênio e em seguida voltava ao Rio de Janeiro aonde residia. Respeitávamos essa atitude porque essa era a vontade dele. Loredo irá nos fazer muito falta”, finaliza o humorista.

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