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Sebastião Salgado abre o Festival do Rio nesta quarta-feira

Documentário 'O Sal da Terra', sobre vida e obra do fotógrafo, será o primeiro exibido na mostra, que vai até 8 de outubro com a apresentação de 350 filmes

Por Flávia Ribeiro, do Rio de Janeiro
24 set 2014, 13h48

Quando as fotos de Sebastião Salgado tomarem conta da tela do Teatro Oi Casagrande, na noite desta quarta-feira, em sessão apenas para convidados, estará aberto oficialmente o Festival do Rio 2014. Até o dia 8 de outubro serão exibidos cerca de 350 filmes de mais de 60 países em salas de cinema de toda a capital fluminense. O primeiro deles, O Sal da Terra, é um documentário sobre a vida e a obra do fotógrafo mineiro, codirigido pelo alemão Wim Wenders e pelo franco-brasileiro Juliano Salgado, filho do personagem principal.

O filme foi longamente aplaudido de pé no Festival de Cannes, em maio passado, quando conquistou um prêmio especial na mostra Um Certo Olhar. Não é difícil entender o motivo de tantos elogios: o documentário tem como base a força das imagens captadas pela câmera de Sebastião Salgado. Wim Wenders conta que conheceu a arte de Salgado em uma galeria na Europa, onde comprou duas obras: de Serra Pelada e de uma mulher tuareg cega. Nelas, diz o diretor alemão, logo percebeu que “ele realmente se importava com as pessoas. E as pessoas são o sal da terra”.

A escolha desse documentário para abrir o Festival vai ao encontro da proposta de dar destaque a produções nacionais – no caso, uma coprodução Brasil/França/Itália, falada em inglês, francês e português, dependendo do momento e de quem estiver dando um depoimento. Para o encerramento, foi selecionado o longa de ficção Trash – A esperança vem do lixo, coprodução Brasil/Grã-Bretanha sobre dois meninosn catadores de lixo. Dirigido pelo britânico Stephen Daldry, o filme é estrelado pelos americanos Martin Sheen (Apocalipse Now) e Rooney Mara (Os homens que Não Amavam as Mulheres) e pelos brasileiros Wagner Moura e Selton Mello.

Novo local – Este ano, o Cinépolis Lagoon, na Zona Sul carioca, receberá todas as sessões de gala e aquelas com presença de diretores e elenco, já que o tradicional Cine Odeon, localizado no Centro da cidade, está em obras. Outros 18 espaços distribuídos no Centro, Zona Sul e Zona Norte completam o circuito de exibição. Entre os convidados internacionais, destaque para o diretor argentino Daniel Burman (O Abraço Partido), que apresenta El Misterio de La Felicidade.

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Os filmes estão divididos em 21 mostras, entre elas as tradicionais Panorama, Expectativa 2014, Première Brasil, Première Latina, Fronteiras, Midnight, Midnight Terror, Midnight Música, Filme Doc, Geração, Itinerários Únicos e Meio Ambiente. Quatro cineastas serão homenageados: o italiano Roberto Rosselini; o americano Michael Cimino; o brasileiro Hugo Carvana, comemorando os 40 anos de Vai Trabalhar, Vagabundo; e o inglês Alfred Hitchcock, com a exibição de cinco longas mudos, acompanhados ao vivo pelo pianista Cadu Pereira.

Prêmios – Uma novidade este ano é a exclusão da mostra Mundo Gay. Os 43 filmes com temática LGBT estarão, pela primeira vez, distribuídos entre as outras categorias. Haverá, no entanto, um novo prêmio para eles: o Félix – em homenagem ao personagem-sensação de Mateus Solano na novela Amor à Vida.

Na Première Brasil, principal mostra do festival, serão 41 longas e 28 curtas, entre documentários e ficção. Eles concorrem ao Troféu Redentor, eleito por voto popular e pelo júri oficial, composto pela atriz Malu Mader, a produtora Andrea Barata Ribeiro, o roteirista italiano Maurizio Braucci, o produtor britânico Mike Downey e presidido pelo diretor brasileiro Karim Aïnouz.

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