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Sabrina Sato sobre saída do ‘Pânico’: ‘Não sei se é o caminho certo, mas é hora de seguir’

Apresentadora fez sua última participação no humorístico neste domingo e nesta segunda publicou uma carta no Facebook falando da sua escolha e de seu futuro na televisão. Em 2014, ela estreia nos domingos da Record

Por Da Redação
16 dez 2013, 16h44

A apresentadora Sabrina Sato divulgou em seu perfil no Facebook uma carta de despedida do Pânico, onde trabalhou nos últimos dez anos, desde a época em que o programa era transmitido pela rádio Jovem Pan e televisionado pela Rede TV!. Sabrina fez sua última aparição no humorístico neste domingo. Ela acaba de assinar contrato com a Record, onde deve estrear aos domingos, no primeiro semestre de 2014.

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No comunicado, a apresentadora fala um pouco da sua trajetória na televisão, lembra como o Big Brother Brasil, da Globo, lhe abriu portas, e destaca o período em que consolidou a carreira ao lado de sua “família” do humorístico. “Nesses dez anos, passamos momentos maravilhosos e momentos de sofrimento, porém, em todos os momentos estávamos juntos, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, nos aplausos e nas vaias”, escreveu.

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Sabrina deixa claro que a saída do Pânico aconteceu por escolha própria, sem brigas ou mágoas com a equipe de produção ou com o elenco. Ela afirma que não sabe se está seguindo o caminho certo e que está confiando na intuição. “Sei que algo grita alto dentro de mim dizendo que esse é meu caminho, torto ou reto, o meu caminho, o que eu acredito”.

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Confira abaixo o comunicado de Sabrina Sato:

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Isso não é uma nota redigida por uma assessoria de imprensa. Isso não é um comunicado feito por advogados. Isso sou eu, Sabrina, em primeira pessoa, falando através do meu coração, como sempre fiz na minha vida.

Meu sonho sempre foi fazer televisão e há onze anos entrei no Big Brother Brasil, uma experiência rica que me abriria algumas portas.

Algumas possibilidades apareceram na emissora em que eu estava. Muito nova e em meio a uma avalanche de emoções, era difícil saber que rumo tomar, mas, por mais clichê que isso possa soar, posso afirmar que meu coração já sabia pra onde nós, eu e ele, deveríamos ir: Um programa de radio chamado Pânico, onde encontraria pessoas com quem passaria os próximos dez anos da minha vida e que rapidamente se tornariam minha família.

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Nesses 10 anos, passamos momentos maravilhosos e momentos de sofrimento, porém, em todos os momentos estávamos juntos, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, nos aplausos e nas vaias, porque foi assim que sempre vivemos, nos apoiando um no outro, deixando de lado ego e outras bobagens. O combinado sempre foi esse, juntos sempre, como uma família.

Dediquei grande parte da minha vida para o pânico, com todo respeito e foco e nunca vou me arrepender disso, foi lá que tive a oportunidade de aprender a fazer o que amo fazer, onde encontrei meus fãs que eu amo, onde me encontrei.

Como nas melhores famílias, no Pânico fui feliz, sofri, amei, briguei, gargalhei, chorei, me senti forte, perdi o chão. Foi lá onde nasci, comecei a engatinhar, a andar, cresci e amadureci.

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Hoje, dez anos depois, sinto que é hora da filha sair de casa, andar sozinha. Tenho inquietações artísticas que preciso perseguir e desejos em minha vida pessoal que começam a despertar. Não está sendo fácil, dói demais, enquanto escrevo essa carta, ficar assistindo esse filme que passa na minha cabeça sem parar, é um filme que passa a minha historia, que se confunde com a história do Pânico e é muito difícil diferenciar onde começa um e onde termina o outro.

Dói muito entender que a partir de agora não estarei mais sentada naquele sofá domingo a noite com minha família, que não estarei mais cercada dessas pessoas que tanto amo, dói muito, muito mesmo, mas sinto que é uma dor necessária.

Dessa história, guardarei para sempre grandes irmãos e um lugar que amo. Levo comigo a sensação de que nós fizemos uma trajetória linda juntos, e que agora é hora de seguir no caminho pra onde meu coração está me chamando e insistindo que é pra onde nós temos que ir, eu e ele, e com o Pânico para sempre dentro de nós.

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Agradeço muito e do fundo do coração ao Emilio, Anne, Ceará, Vesgo, Evandro, Gui, Edu, Dani, Ouriço, Ie Ie, Bola, Bolinha, Maizena, Carioca, Alan, Tutinha, as lindas Re, Carol, Nick a equipe da Band, Diego, Johnny e Claudia Saad, Rosana, toda a produção, redação, edição, direção, comercial e todos que trabalham com muito amor para colocar o Pânico no ar. Amo muito vocês.

Não sei se esse é o caminho certo ou errado. Pra falar a verdade não estou nem pensando nisso. Só sei que algo grita alto dentro de mim dizendo que esse é meu caminho, torto ou reto, o meu caminho, o que eu acredito.

Estou disposta a aprender, sei que não vai ser fácil, mas vou com as armas que tenho: coragem, paixão pelo que faço, vontade de aprender, gratidão e humildade.

Vou sentir saudades, muitas saudades…

Sabrina.

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