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Portugal chora a morte de Herberto Helder, o ‘poeta dos poetas’

Considerado maior poeta português da segunda metade do século XX, escritor que evitava aparições públicas chegou a recusar o Prêmio Pessoa em 1994

Por Da Redação
24 mar 2015, 19h42

Morreu nesta segunda-feira em Cascais, na região de Lisboa, o poeta português Herberto Helder. Ele tinha 84 anos. Considerado em Portugal o maior representante da poesia do país na segunda metade do século XX, Helder encarnava a figura de escritor recluso, avesso a entrevistas e aparições públicas, bem como a diversos prêmios que ganhou ao longo da carreira. As causas da morte, que provocou comoção entre os portugueses e na imprensa local, não foram divulgadas.

Algumas das obras de Helder foram publicadas no Brasil (O Corpo O Luxo A Obra, pela Iluminuras, Os Passos em Volta, Azougue Editorial, e Ou o Poema Contínuo, pela Girafa), mas a maioria encontra-se fora de catálogo.

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Em junho de 2014, o poeta publicou em Portugal A Morte Sem Mestre, uma edição que incluía um CD com poemas lidos pelo autor. Além do trabalho de poeta, Helder passou por diversos periódicos portugueses. Em 1994, recusou o Prêmio Pessoa, um dos mais importantes do país, atribuído a ele por sua obra que “iluminava a língua portuguesa”, segundo o júri.

Nascido em 1930 em Funchal, na Ilha da Madeira, Helder foi chamado por críticos e outros escritores de “poeta dos poetas” e “maior poeta português depois de Luís de Camões”. Aliado à sua obra, o comportamento recluso parece ter contribuído para a fama criada ao redor de seu nome nas letras portuguesas. Para estudiosos do seu trabalho, contudo, com a reclusão Helder buscava demonstrar que, ao invés da sua pessoa, quem devia aparecer era a sua obra.

(Com Estadão Conteúdo)

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