Arquiteto morreu na noite de quarta-feira, por insuficiência respiratória, foi velado em Brasília e no Rio, a cidade-natal onde foi enterrado nesta sexta
Por Da Redação
7 dez 2012, 17h30
Sob aplausos calorosos de familiares, admiradores e autoridades, Oscar Niemeyer foi enterrado no fim da tarde desta sexta-feira, no cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Integrantes da Banda de Ipanema, um dos blocos mais famosos do Carnaval carioca, tocaram sambas durante a cerimônia. O corpo do arquiteto foi sepultado no mausoléu da família, junto à filha, Anna Maria, que morreu em junho.
Niemeyer morreu na noite de quarta-feira, aos 104 anos, por insuficiência respiratória. Na quinta-feira, seu corpo foi levado para Brasília por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), e velado no Palácio do Planalto com honras militares e a participação do público. No mesmo dia, voltou ao Rio de Janeiro, onde nesta sexta-feira também foi realizado um velório aberto ao público, a partir das 8h30.
A viúva, Vera, o sobrinho Paulo e o neto Carlos Oscar foram os primeiros a chegar. Ainda com os portões fechados, o governador Sérgio Cabral, o vice, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito, Eduardo Paes, prestaram sua homenagem. A primeira a entrar após a abertura da visitação foi a estudante de arquitetura Gisela Aguiar. Nascida em Brasília e moradora do Rio, ela se diz fã do arquiteto que influenciou sua escolha profissional. “Ele sempre me inspirou e é um exemplo a ser seguido”, disse, em sua despedida.
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Por volta das 15 horas, foi encerrada a visitação pública e às 16h25 deu-se início a um ato inter-religioso, com a participação dos padres Omar e Jorjão, do rabino Nilton Bonder e do pastor Mozart, que antecedeu o enterro.Niemeyer recebeu 45 coroas de flores – duas delas enviadas pelos ditadores cubanos Raúl e Fidel Castro.
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