Nos bastidores da cientologia, esconde-se mundo de terror
Na edição de VEJA desta semana, conheça o livro que revela a realidade por trás da seita que seduz astros e estrelas: um mundo de chantagens e punições
O cineasta Paul Haggis tem grande prestígio em Hollywood. Já ganhou dois Oscar pelos filmes Crash – No Limite e Menina de Ouro. Haggis é também conhecido por uma excentricidade em sua vida pessoal. Durante 34 anos ele foi adepto da cientologia, a estranha seita que prega ideias doidas e promove rituais idem, mas tem a peculiaridade de atrair celebridades de todo tipo. Seus adeptos mais notórios são os atores John Travolta e Tom Cruise. A seita é apontada como pivô da separação de Cruise e da atriz Katie Holmes, no ano passado. À revelia de Katie, o ator teria forçado a filha do casal, Suri, de 6 anos, a se submeter a rituais doutrinários. Os relatos de Paul Haggis sobre a cientologia, que largou há três anos, são o fio condutor de um livro que será lançado na semana que vem nos Estados Unidos. Chama-se Deixando Claro: Cientologia, Hollywood e a Prisão da Fé e seu autor é Lawrence Wright, vencedor de um Prêmio Pulitzer em 2007 por um livro sobre a Al Qaeda.
O retrato da cientologia que emerge do novo livro de Wright é um filme de terror. A seita exige disciplina férrea de seus membros e quem tenta abandoná-la é submetido a chantagens e ameaças. Seu líder máximo, David Miscavige, é acusado de abusar sexualmente das fiéis e agredir fisicamente os subordinados. A cientologia foi criada em 1954 por L. Ron Hubbard, um escritor de livros de ficção científica. Sua doutrina prega que o homem é um ser imortal, com capacidade espiritual ilimitada, mas para usufruir dela precisa se submeter a sessões intensivas de confissão e purgação – oferecidas pela seita ao preço módico de 750 dólares cada uma.
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