O heavy metal evolucionista de Max Cavalera

O vocalista e guitarrista do Soulfly, que inicia hoje uma turnê por cinco cidades brasileiras, fala do constante desafio em atualizar sua música

Por Sérgio Martins SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 10 dez 2018, 09h37 - Publicado em 6 abr 2016, 09h11

TVeja, com Sérgio Martins e o guitarrista da banda de rock Sepultura, Max Cavalera (Bruno Menezes/VEJA.com)

Liderado pelo cantor e guitarrista Max Cavalera, o grupo de thrash metal Soufly inicia nesta quarta-feira uma turnê por cinco cidades brasileiras (Florianópolis, Rio de Janeiro, Fortaleza, Ribeirão Preto e São Paulo). O repertório dessa mini excursão será focado principalmente em Archangel, mais recente trabalho do quarteto. É um trabalho variado, no qual o Soulfly tempera seu rock pesado com vinhetas de música eletrônica e as letras trazem desde relatos do dia-a-dia na estrada até temas da Bíblia e da mitologia grega. A mistura faz parte da filosofia de Cavalera, cujo grupo anterior, o Sepultura, se iniciou no chamado metal extremo e passou a flertar até com ritmos indígenas e afro-brasileiros. O guitarrista, aliás, conta que é constantemente parado na alfândega dos aeroportos por causa de seu berimbau, que toca nos shows. “Eles acham que é arma. Às vezes pedem até para eu tocar para provar que não é um arco e flexa.” Neste ano, Max e seu irmão, o baterista Iggor Cavalera, devem cair na estrada com um show tributo aos 20 anos de Roots, clássico do Sepultura.