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Ascensão e queda do macho com coque

Em algum momento no início de 2015, o coque masculino - também conhecido como "coque samurai" - parecia estiloso e transgressor. Hoje, já parece tão ridículo quanto o mullet dos anos 1980

Por Da Redação
19 dez 2015, 17h17

Na política e na economia, 2015 foi, para os brasileiros ao menos, o ano do bode. Na moda masculina, foi o ano de outro animal até aqui desconhecido da zoologia e da mitologia: o homem de coque.

A tendência é mundial, como documenta o grupo do Instagram dedicado apenas a fotos de homens de coque na Disneylandia (o tal grupo, aliás, tem 60 000 seguidores: mais estranho do que a súbita proliferação de marmanjos com borrachina de prender o cabelo é a multidão de pessoas que desejam ver essa figuras de mãos dadas com o Mickey).

A maioria dos seguidores da tendência opta por um rabicho mínimo, um patético tufinho de cabelos que ganhou o apelido de “coque samurai” (que, no melhor espírito multicultural, costuma vir acompanhado de uma barba assíria).

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Mas também há os que se dedicam a armações quase tão altas (se não tão coloridas) quanto o clássico cabelo de Marge Simpson. Os mais extremistas descobriram a triste realidade da alopecia por tração: de tanto puxar o cabelo, correm o risco de ficar carecas.

Uma grande loja de vestuário da internet lançou, no 1º de abril, um coque masculino artificial, para ser preso com grampo no alto da cabeça. Àquela altura, era só uma piada de Dia dos Bobos. Meses depois, porém, o produto chegou mesmo ao mercado (e você achava a falsa grava presa ao colarinho com grampo era o rés do chão do estilo).

Pois é: se no início tinha lá seu ar estiloso e transgressor, o coque masculino já virou piada, e isso aconteceu com mais rapidez do que a queda do mullet nos anos 1980. Na economia, na política, nada permite antecipar que o bode saia da sala em 2016. Mas podemos ter esperança de que o coque masculino caía definitivamente de moda.

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