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No cinema, ‘Anjos da Lei’ virou pastelão

Adaptação da série policial dos anos 80 chega às telas nesta sexta-feira cheia de piadas e situações de comédia. Johnny Depp faz aparição relâmpago

Por Leo Pinheiro
3 Maio 2012, 11h44

A participação do astro Johnny Depp e o ótimo desempenho do filme nos Estados Unidos projetam para Anjos da Lei (21 Jump Street), no Brasil, boas perspectivas de bilheteria. Mas é melhor o fã do seriado dos anos 80 estar preparado para a estreia, nesta sexta-feira, para algo bem distante das histórias dos jovens policiais norte-americanos que a TV exibia. Anjos da Lei no cinema é quase uma comédia pastelão – uma justa comédia, diga-se de passagem, mas algo que talvez frustre quem espera, três décadas depois, reviver sensações parecidas 30 anos depois do sucesso que lançou Depp.

Até o momento, Anjos da Lei é um sucesso. Arrecadou quase 200 milhões de dólares em todo o mundo – 35 milhões somente no primeiro final de semana de exibição – desde a estreia, em 16 de março, nos Estados Unidos.

Relembre a série de TV:

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Se nos anos 80 o que prendia o público eram as tramas envolvendo brigas de gangues, prostituição e casos de tráfico de drogas, no cinema as situações cômicas se sustentam pelas boas atuações de Jonah Hill (Schmidt) e Channing Tatum (Jenko), os novos protagonistas da trama, e nas pontuais piadas de Ice Cube (Dickson), que interpreta um chefe de polícia “vítima” de racismo e metido a engraçadinho.

O entrosamento dos atores principais e de seus respectivos personagens, que, após se tornarem inimigos no colegial, se reencontram na academia de polícia e são obrigados a trabalhar juntos, tem crescente melhora a cada nova confusão em que se metem, e garante boas gargalhadas. Após o fracasso retumbante em sua primeira prisão, a dupla tem a chance de redenção quando se junta à unidade secreta Anjos da Lei. Aproveitando-se de suas aparências jovens, os dois policiais se infiltram como agentes disfarçados de alunos do ensino médio de uma escola assolada pelo tráfico de uma nova droga sintética criada em seus próprios laboratórios de química.

Os dois trocam os revolveres e fardas por uniformes de ginástica e figurinos ridículos de peças de teatro colegial para trabalharem à paisana. Porém, a falta de referências dos adolescentes dos dias atuais faz com que os candidatos a heróis não se tornem populares logo de cara. Com o passar da história, no entanto, eles se enturmam e chegam a passar dos limites quando se envolvem amorosamente com uma aluna e uma funcionária da escola – uma das regras básicas da cartilha de Dickson.

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Aparição relâmpago – Quem espera um grande tributo à dupla protagonista da série que ficou no ar cinco temporadas nos Estados Unidos – de 2 de abril de 1987 a 27 de abril de 1991 – também poderá se sentir frustrado. Depp e Peter DeLuise, intérpretes respectivamente de Hanson e Doug na série original, aparecem apenas na última parte do filme e desaparecem da trama após um piscar de olhos, alguns tiros e duas piadas. Como um fã, Jonah Hill, ou melhor, Schmidt reverencia Depp chamando-o de “bom ator” e o – agora – policial da divisão de narcóticos responde ao jovem agente que “começou nos Anjos da Lei”. Já DeLuise não teve entre suas falas uma piada “tão boa”. Fisicamente irreconhecível após 25 anos, o ator sai de cena como entrou: quase imperceptível.

Assista ao trailer de ‘Anjos da Lei’:

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