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Nem Robert De Niro salva o pastelão ‘Tirando o Atraso’

Filme estrelado pelo veterano ao lado de Zac Efron é, como esperado, uma coleção de piadas grosseiras

Por Henrique Castro Barbosa
5 fev 2016, 07h40

Detentor de duas estatuetas do Oscar em sete indicações, Robert De Niro é versátil e tem no currículo clássicos como O Poderoso Chefão II (1974), Taxi Driver (1976) e O Franco Atirador (1978). Recentemente, o ator de 72 anos tem se dedicado a filme cômicos e leves, exemplo de O Casamento do Ano (2013) e Um Senhor Estagiário (2015). Sua nova empreitada no gênero é Tirando o Atraso, que entrou em cartaz nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, mas que pouco se parece com seus demais longas do estilo. Estrelado por ele ao lado de Zac Efron, o pastelão é vexatório e tem chances de ser o pior da carreira de De Niro. Ele até se esforça para salvar o roteiro de mau gosto. Mas não consegue.

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A experiência e dedicação de De Niro não são páreas para o quesito grosseria de Tirando o Atraso. A trama começa com a cena do velório da avó do advogado Jason Kelly (Efron), que se casará na semana seguinte. O viúvo, Dick Kelly (De Niro), que estava com uma viagem marcada com a esposa para a Flórida no dia seguinte, decide que vai realizá-la mesmo assim e escala o neto como novo companheiro de viagem.

Com dezenas de preparativos para o casamento, Jason não recebe bem a ideia, muito menos sua noiva, Meredith (Julianne Hough). Entretanto, acaba-se decido que o neto fará a excursão com o progenitor. No dia seguinte, Jason é apresentado a uma personalidade totalmente desconhecida do avô, que tem planos de ir para Daytona Beach participar do maior número de festas e baladas possíveis e se relacionar com a primeira universitária que aparecer. Enquanto isso, a avó morta é um tema constante das piadas infames do roteiro.

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No caminho, eles conhecem um trio de jovens, que os leva a uma festa local. O até então resistente Jason, que tenta ao máximo controlar a vontade compulsiva do avô de festejar como um adolescente, exagera na bebida – e nas drogas – e começa a temer pelo seu casamento, especialmente pelo relacionamento que ele desenvolve com a bela Shadia (Zoey Deutch).

A história, sem grandes atrativos, é contada com uma enorme dose de piadas escatológicas e de cunho sexual. O apelo por um humor vazio e sem graça é completado por uma variedade ampla de cenas de Efron sem camisa – talvez a única parte “sólida” do filme. Aos interessados no abdômen do rapaz ou em expandir a coleção de referências em gracinhas indelicadas, o longa, dirigido por Dan Mazer, é imperdível. Fora isso, fuja.

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