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Museu Metropolitan de NY explora impacto de Andy Warhol nos últimos 50 anos

Por Da Redação
17 set 2012, 20h06

O Museu Metropolitan de Nova York (Met) explora pela primeira vez o impacto de Andy Warhol na arte dos últimos 50 anos com uma exposição que confronta algumas das obras mais características do pai da arte pop com as de outros 60 artistas, como Jeff Koons, Ai Wei Wei e o brasileiro Vik Muniz.

“Esta mostra espera iniciar uma conversa sobre a influência de Warhol e sobre o que significa viver em uma cultura que está sendo reciclada continuamente’, explicou o curador Ian Alteveer.

Regarding Warhol: Sixty Artists, Fifty Years (Contemplando Warhol: Sessenta artistas, Cinquenta anos, em tradução livre), abre suas portas para o público nesta terça-feira.

As pessoas poderão conferir, até o dia 31 de dezembro, 150 obras, sendo um terço delas realizadas pelo próprio Warhol e as outras, por artistas de três diferentes gerações influenciados por sua obra.

O principal objetivo da exposição é responder a uma recorrente pergunta, estudada durante décadas pelos críticos de arte, mas nunca proposta por um grande museu: “Andy Warhol é o artista mais influente dos últimos 50 anos?”, questiona Alteveer.

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O resultado é o nascimento de um “maravilhoso diálogo”, não somente entre as obras do homenageado e dos outros 60 artistas, mas também entre todos eles graças à divisão da exposição em cinco espaços temáticos que se conectam.

O primeiro deles, Daily News: From Banality to Disaster (Notícias Diárias: Da banalidade ao Desastre), explora a fascinação de Warhol com o imaginário da vida cotidiana, desde as capas de revistas e jornais sensacionalistas até os objetos que simbolizavam o consumismo da cultura americana dos anos 60.

A mostra continua com uma seção dedicada ao interesse de Warhol pelos retratos dos ricos e famosos, como fica evidente em sua representação de Jacqueline Kennedy, Red Jackie (1964), e suas conhecidas obras com a figura de Marilyn Monroe.

Além disso, há também a contribuição de Warhol à representação da sexualidade e do gênero na arte na seção Queer Studies: Camouflage and Shifting Identities (Estudos Gays: Camuflagem e Identidades Trocadas) que teve especial influência sobre alguns de seus contemporâneos, como Robert Mapplethorpe e Jean-Michel Basquiat.

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Os dois últimos espaços da exposição exploram a “proliferação de imagens inerentes aos projetos de Warhol”, como em Oxidation Painting (1978), além do seu interesse em outras formas de expressão como em suas experiências com o cinema, o desenho e a fotografia.

“Warhol sempre estava buscando algo inovador e, precisamente, essa pode ser sua qualidade mais importante como artista”, diz Alteveer.

(Com agência EFE)

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