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Mostra de David Bowie chega a SP explorando versatilidade

Mostra usa peças do acervo do artista para desenhar sua evolução e mostrar como ele influenciou e foi influenciado ao longo da carreira

Por Juliana Zambelo
Atualizado em 10 dez 2018, 09h56 - Publicado em 31 jan 2014, 07h36

David Bowie é alto. Na exposição sobre o camaleão pop que o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo abriga a partir desta sexta-feira, a imponência física do artista chama a atenção a cada passo do trajeto. Isso porque são os seus figurinos, usados em shows, performances na TV, fotos promocionais, filmes e peças de teatro em diversas fases de sua carreira, o grande destaque do evento.

A mostra foi realizada pelo museu britânico Victoria & Albert, de Londres, entre março e agosto de 2013 e é considerada a primeira grande retrospectiva da carreira de Bowie. Para organizá-la, os curadores do museu tiveram acesso ao acervo pessoal do artista e reuniram cerca de 300 peças que contam a sua história na música, na moda e no cinema. Grande sucesso, a exposição recebeu, na capital inglesa, mais de 300.000 visitantes. No final do ano, foi exibida no Canadá e chega agora a São Paulo com grande parte de seu catálogo original.

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Entre os objetos expostos, há manuscritos de músicas, páginas de diário, fotografias, capas de discos, esboços e rascunhos de trabalhos que mostram a versatilidade e a criatividade única do músico. Entre as curiosidades, há um lenço de papel com marcas de batom, chaves do apartamento usado por Bowie em Berlim em 1977 e uma foto do registro policial feito quando o cantor foi preso por porte de maconha, em 1976.

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As peças são divididas em salas por temas, sem necessariamente respeitar uma ordem cronológica. A visita é realizada com fones de ouvido que tocam, automaticamente, músicas e trechos de entrevistas em sintonia com o vídeo exibido em cada sala.

Ao menos em sua versão brasileira, a exposição é bastante escura, e os visitantes contam com marcas no chão para se guiar. A baixa iluminação pode conferir charme à montagem em alguns momentos, mas, em outros, prejudica a leitura das placas explicativas e impede a percepção de detalhes dos objetos.

E há muitos detalhes para ver, em especial nas roupas idealizadas e usadas pelo cantor. São 47 figurinos, muitos deles históricos, como o macacão de vinil Tokyo Pop, usado na turnê do álbum Alladin Sane, em 1973, três dos figurinos da turnê do álbum Ziggy Stardust (1972), como o macacão com desenhos de coelhos e o conjunto de listras verticais vermelho e verde, além de ternos e casacos usados em diferentes momentos da carreira, alguns em cores fortes e cortes menos convencionais.

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Algumas dessas peças são reunidas em uma sala impactante: separada do resto da exposição por cortinas pretas, ela tem pé-direito alto e um imenso telão que ocupa todas as paredes, exibindo clipes e fotos acompanhados de músicas em alto volume, promovendo um verdadeiro mergulho no universo do artista. Só é preciso atenção para não passar direto por ela, já que a entrada não é sinalizada e, na sala escura, as cortinas pretas se confundem com as paredes.

A exposição vai até 20 de abril com ingressos a 10 reias na recepção do museu ou 25 reais pelo site Ingresso Rápido. Às terças-feiras, a entrada é gratuita. O MIS abre de terça a sexta, das 12h às 20h; sábado, das 11h às 21h; e domingo e feriado, das 11h às 20h.

https://www.youtube.com/watch?v=AJHP15MPcKw

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