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Lollapalooza: ainda há muitos problemas para resolver

Apesar de ter 130 000 dos 140 000 ingressos vendidos para os dois dias, a organização do festival falhou na questão da mobilidade do público dentro do evento e as longas distâncias entre os palcos

Por Rafael Costa
7 abr 2014, 09h46

A edição de 2014 do Lollapalooza foi marcada por altos e baixos, literalmente. A nova sede do festival, o Autódromo de Interlagos, e sua dimensão, com um terreno repleto de subidas e descidas, dividiu opiniões. Entre os pontos elogiados pelo público estão a bela decoração e o visual panorâmico proporcionado pelas áreas mais elevadas do local. O posicionamento dos palcos principais, montados em alguns aclives dos contornos da pista de corrida, também ajudou a visualização dos shows para os espectadores que ficaram longe das bandas.

Já as longas distâncias entre um palco e outro, algumas que levavam cerca de meia hora de caminhada, fizeram os fãs de carteirinha do festival sentirem saudade do antigo modelo do Jockey Club. Quem tinha a intenção de acompanhar diferentes atrações, que se apresentavam em horários muito próximos, desistiu da ideia. Além das peregrinações — que mais pareciam um treino para a São Silvestre –, o público teve que enfrentar aglomerações dignas de metrô no horário de pico, o que causou mal estar entre as pessoas.

A aglomeração, no entanto, será comemorada pela empresa Time For Fun. Segundo a organização, 130 000 ingressos dos 140 000 disponíveis para os dois dias foram vendidos, sendo 70 000 somente no sábado. A adesão dos espectadores era visível, já que os palcos ficaram lotados em todas as atrações principais do festival.

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No segundo dia, os espectadores se sentiram mais confortáveis com a possibilidade de se locomover com tranquilidade entre as diferentes localidades do evento.

Outros problemas conhecidos pelos fãs da música também marcaram presença em ambos os dias, como as longas filas para o banheiro e os bares. Além dos preços salgados das comidas e bebidas, como o singelo pacote de batata frita de 12 reais, mesmo preço dos hot-dogs. Quem queria matar a sede precisava desembolsar 3 reais para um copo de água, 6 reais para uma lata de refrigerante e 9 para uma de cerveja.

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Para o próximo ano, espera-se que a Time for Fun aplique as lições aprendidas com o festival de 2014. Boas atrações não são o suficiente para deixar o público feliz. Reduzir um pouco a carga de ingressos, tendo em vista a melhoria na vazão do público dentro do evento, pode ser uma dica eficiente para evitar o sofrimento dos fãs em um futuro não tão distante.

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