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José de Abreu: “Não posso me arrepender”

O ator petista ganhou amplo espaço no Domingão do Faustão para apresentar sua defesa de um lance indefensável: a cusparada num casal durante rinha política em restaurante paulista

Por Da Redação
24 abr 2016, 21h40

O Domingão do Faustão abriu neste domingo um longo bloco – anunciado a toda hora durante o programa – para o ator José de Abreu dar sua versão sobre o episódio lamentável em que ele se envolveu na última sexta-feira, 22. Durante jantar num restaurante japonês chique em São Paulo, Abreu e sua mulher, Priscila, bateram boca sobre política com um advogado acompanhado de sua respectiva mulher. Petista de estilo agressivo nas redes sociais, o ator teria se ofendido e reagiu de forma indefensável ao ser chamado de “ladrão” pelo advogado: tascou uma cusparada nele e em sua mulher. “Foi uma cusparada seca”, contou Abreu no palco de Faustão, minimizando o fato de ter tomado uns saquês e outros na noite da briga.

“Não posso me arrepender de uma atitude que foi feita impensadamente”, contou o ator. “Foi a reação de um ser humano normal”. Abreu sacou ainda de uma justificativa supostamente feminista para seu mau comportamento: a revolta com o tratamento dado a Priscila pela mulher do advogado. “Uma mulher que chama a outra de vagabunda só por ser mulher não merece ser mulher”, atacou.

Faustão tratou de realçar, em vários instantes, que a ideia de produzir uma versão do quadro “Arquivo Confidencial” com José de Abreu vinha sendo acalentada há mais de dois meses, quando ele ainda fazia o papel do chefe de facção criminosa Gibson na novela A Regra do Jogo. O fato de a cusparada ter se convertido na “maior polêmica da internet”, nas palavras de Faustão, levou à retomada da proposta – agora apresentada ao vivo.

Nos bastidores da Globo, há quem diga que a emissora se zangou com o escândalo chulo protagonizado por um artista conhecido de seu elenco. A vitrine no Faustão seria uma chance de Zé de Abreu pedir desculpas em público e, assim, evitar danos maiores à imagem da Globo. Só que isso não ocorreu – pelo contrário. Após o tradicional prólogo com depoimentos familiares e de amigos de juventude, o “Arquivo Confidencial” se voltou à polêmica do cuspe e à polarização política no Brasil atual.

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Abreu não perdeu a chance de defender a presidente Dilma Rousseff, condenar o processo de impeachment e criticar o Congresso Nacional em geral, e o PMDB de Michel Temer e Eduardo Cunha em particular. Também não deixou de posar – logo ele, que costuma usar as redes sociais para dar golpes abaixo da cintura dos adversários – de grande defensor da tolerância política. No final, espertamente, ele aproveitou o espaço nobre para defender o espírito justo e democrático de sua empregadora, a Globo. É mesmo um ator.

(Da redação)

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