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John Cusack critica Hollywood: ‘É um bordel’

Em entrevista ao jornal britânico 'The Guardian', o ator de 48 anos falou a respeito do preconceito da industria cinematográfica americana com atores maduros

Por Da Redação
29 set 2014, 11h18

Após 25 anos de carreira, o ator John Cusack, do já clássico Alta Fidelidade (2000), se abriu para criticar a indústria cinematográfica de Hollywood, que chamou de “bordel onde as pessoas enlouquecem”. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, ele reclamou do preconceito com idade e a misoginia dentro dos estúdios. “As pessoas querem transformar suas dores em arte, mas também querem ser famosas. E isso rende muito dinheiro, então, é claro, os predadores acabam atacando”, disse Cusack. O ator de 48 anos está atualmente divulgando seu filme Mapa para as Estrelas, que estreou no Festival de Cannes deste ano e chega ao Brasil no dia 23 de novembro. Ele interpreta o guru de auto-ajuda bem sucedido no longa, que faz justamente uma sátira de Hollywood.

Uma das críticas contidas no filme é o fato de a idade ser algo muito mais importante para as mulheres do que para os homens no cinema. “Eu tenho mais uns 15, 20 anos até me considerarem velho. Para as mulheres, a idade avançada é brutal”, contou Cusack. “Eu tenho amigas atrizes que estão sendo deixadas de lado aos 29 anos, porque eles estão interessados em uma nova safra de garotas atraentes de 22. Está se tornando quase um pornô infantil.”

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O ator ainda lamentou o fato de Hollywood ser uma indústria dominada por megacorporações obcecadas por franquias. Ele admitiu que já fez filmes comerciais, mas com a intenção de arrecadar fundos para projetos com que ele realmente se importava, o que é algo normal inclusive entre os cineastas mais renomados. “Spike Lee teve que fazer O Verão de Sam (1999), Wes Anderson teve que fazer Três É Demais (1998). Eu fiz Alta Fidelidade (2000) e Matador em Conflito (1997), mas guardei na memória e ficou no passado.”

Cusack finalizou afirmando que o sistema financeiro atual de Hollywood é mais desigual do que nunca. “Aquela coisa de ‘um para você e um para mim’ não existe mais. Hoje em dia é seis para eles e talvez um para você. Se eu pudesse fazer algo como vender relógios na China e apenas trabalhar em filmes como Mapa para as Estrelas, seria ótimo.”

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