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‘Já passei da idade de ser chamada de fofa’, diz Jiang, a ‘vencedora moral’ do ‘MasterChef

Candidata mais querida da segunda temporada do reality show afirma que tem muito a aprender e que está buscando cursos para aprimorar suas habilidades culinárias. E que torce mais por Raul, na grande final desta terça-feira

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 set 2015, 09h22

Uma das candidatas mais carismáticas da segunda temporada do MasterChef, que termina nesta terça-feira, Jiang Pu vem sendo chamada nas redes sociais de “a vencedora moral” do programa após a sua eliminação do reality culinário da Band, na semana passada. Com calma e foco inegáveis, a chinesa foi se esquivando das eliminações até ficar entre os três semifinalistas, junto com Raul e Izabel, mas acabou derrotada por uma batata frita queimada, que estragou o sabor de seu prato final. Fora do programa, Jiang mostra que mantém os pés no chão. “Ainda não tenho experiência para comandar uma cozinha”, diz ao site de VEJA. “Estou procurando treinamentos para aprimorar as minhas habilidades.”

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Apesar de sua saída, sua base de fãs continua firme e forte, a ponto até de atrapalhar a cozinheira quando ela precisa ir ao banheiro. Em entrevista ao site de VEJA, Jiang conta que no último domingo participou de um evento de food trucks junto com outros colegas de programa e que, em dado momento, precisou ir ao toalete e teve dificuldade. “Não conseguia sair por causa da multidão que queria tirar foto comigo”, diz.

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Mesmo com contratempos como esse, Jiang afirma que gosta de ver que é querida pelas pessoas. “Fico feliz, mas ainda não sei como lidar com todo esse carinho que venho recebendo das pessoas”, diz.

Confira a entrevista com Jiang abaixo:

O que acha de ser considerada a participante mais querida do MasterChef? Olha, eu não sei se sou a mais querida ou não, só sei que todo mundo fala isso para mim. Fico surpresa, não esperava isso. Fico feliz, mas ainda não sei como lidar com todo esse carinho que venho recebendo das pessoas.

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As pessoas a reconhecem na rua? Pedem selfie? O pessoal me reconhece, pede foto, me dá parabéns, dizem que torciam por mim.

O que acha desse assédio? Gostar, a gente não gosta muito. No domingo, fui cozinhar em um food truck e estava super apertada, queria ir ao banheiro, mas não conseguia sair com a multidão que queria tirar foto. Nessas horas, eu fico sem jeito. Mas, no geral, fico feliz porque as pessoas gostam de mim.

O vídeo do seu casamento foi publicado na internet e foi visto por muitas pessoas. Esse tipo de coisa incomoda? Você sente que é uma invasão de privacidade? Esses sites que estão publicando agora tiveram autorização, a gente deixou, então, não me incomodei. Mas, nos primeiros dias, logo depois do casamento, um site pegou o vídeo e publicou, sem autorização. Isso deixou meu marido muito bravo, porque nem a gente tinha visto o vídeo, já que estava em lua de mel, e as pessoas tinham começado a postar e compartilhar. Muitas pessoas viram antes da gente.

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O que acha de ser chamada de “fofa” pelos espectadores do programa? Já passei da idade de ser chamada de fofa. Sei que é um jeito carinhoso de as pessoas me chamarem, mas já passei dos 26 anos, então, ser chamada de fofa me deixa meio chateada.

Você entrou no programa sem a aprovação da sua família. Hoje, como eles encaram a sua escolha de abandonar a estatística e seguir na cozinha? Meu pai está apoiando, de um jeito oriental. Ele não fala na cara “Eu te apoio”, mas oferece ajuda, diz que, se eu precisar de alguma coisa, ele pode me indicar para alguém. Ele mora na China e voltou para o meu casamento, em agosto, então, assistiu a alguns episódios, mesmo entendendo pouco português. Já a minha mãe sempre apoiou, ela é mais liberal. Ela diz que a escolha é minha, que eu devo fazer o que quero. Tenho um irmão mais novo que também acompanhou o programa. A gente falava para ele que ele devia parar de assistir porque acabava tarde e ele tinha aula no dia seguinte, mas ele continuava a ver.

Acha que a sua eliminação foi justa? Antes de participar de uma competição, a gente conhece as regras, os jurados. Tem que aceitar as regras e a opinião dos outros, não tem como dizer que não foi justo.

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O que acha da avaliação dos jurados, em geral? Não sei… a gente não tem muito contato fora das gravações. Os três foram bem respeitosos. Espero ter mais contato com eles no futuro para conhecê-los melhor e saber quais são os critérios deles.

Durante a competição, o Fernando foi apontado pelo público como vilão. Você chegou a se desentender com ele quando estavam no mesmo grupo de uma prova. Acha que ele merece esse título de vilão? Achei isso injusto. O Fernando é uma pessoa bem legal, bem carinhoso. Imagina, o programa demorava muito tempo para ser gravado. Então, um momentinho que a câmera pegou ele ali nervoso não significa que ele é mau. Ele ajuda em tudo, tudo o que ele puder fazer por você, ele faz. A gente é amigo hoje. A gente até brincou que, no dia do meu casamento, ele ia me emprestar a moto dele para eu chegar à cerimônia.

Todos os participantes do MasterChef ficaram bastante amigos. De quais pessoas você ficou mais próxima? Fiquei mais próxima do Murilo, porque somos vizinhos, moramos a duas quadras de distância. Logo no começo, eu achava que já o conhecia de algum lugar. Falei para ele e ele achou que não tinha nada a ver. Mas depois começamos a conversar e descobrimos que morávamos um perto do outro, então com certeza já tinha encontrado com ele no mercado ou algo assim.

Para quem está torcendo na final? Os dois são bons cozinheiros, têm habilidade, cada um com seu estilo. Ficarei feliz por qualquer um que ganhar. Mas, por outro lado, pela comida e pelos temperos, estou pendendo mais para o Raul. Ele tem um tempero mais forte e, sempre que eu o via cozinhar, ficava pensando: “Hummm”. Ele tem um estilo de cozinhar que me agrada, mesmo sendo diferente do meu.

O que aprendeu com o MasterChef? Aprendi muito, além da técnica da cozinha, aprendi com os participantes. Como a gente fica muito tempo junto, a gente aprende muito com cada um, da vida de cada um. É uma ótima experiência. Recomendo muito, se uma pessoa acha que ela tem talento, ou quer ajuda para descobrir seu talento, deve fazer inscrição e participar.

Quais são seus planos? Pretende continuar a se dedicar à gastronomia? Queria trabalhar nessa área, mesmo. Criei meu canal no YouTube para tentar ensinar às pessoas um pouco sobre a cozinha e a cultura oriental. E estou trabalhando em alguns eventos de food trucks. Queria abrir um restaurante, mas ainda não tenho experiência suficiente para comandar uma cozinha. Então, estou procurando treinamentos para aprimorar as minhas habilidades.

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