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Indie, a nova voz do cinema

Impulsionada especialmente por longas voltados para adolescentes, a música independente entra em cartaz -- e nas paradas

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 dez 2014, 07h33

Em uma cena envolvente de Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1, o penúltimo filme da saga estrelada por Jennifer Lawrence, Katniss se lembra do pai antes de entoar os primeiros versos de uma canção soturna que ele lhe ensinou quando criança. A música, que começa com a voz baixa e rouca da protagonista, ganha força com a entrada dos instrumentos e termina de maneira triunfal, como um hino capaz de estimular os rebeldes do Distrito 12 a lutar contra a ditadura imposta pelo governo centralizador de Panem, o território que reúne o que restou da América do Norte no universo da série distópica. A música, com letra de Suzanne Collins, a autora dos livros que deram origem à franquia, e melodia da banda The Lumineers, entrou para a lista de singles mais vendidos da revista Billboard na última semana, na 12ª posição, feito que confirma o acerto de uma aposta feita anos atrás pela indústria cinematográfica. Desde Crepúsculo, em 2008, as produções voltadas para o público jovem vêm substituindo o pop pelo indie, troca que já embalou sucessos como Divergente e A Culpa É das Estrelas. O indie, definido como o estilo de artistas que buscam preservar uma voz própria, por vezes à distância de grandes gravadoras, está soando cada vez mais mainstream.

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indicada

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feita para o filme de mesmo nome de Tim Burton

Concorrer com princesas e heróis é mesmo um páreo que só Katniss pode enfrentar.

‘A Culpa É das Estrelas’

Lançado em junho, o drama baseado no best-seller de John Green é, até o momento, o filme com o maior número de espectadores no Brasil em 2014. No total, 6,2 milhões de pessoas foram aos cinemas do país ver o romance entre dois adolescentes que se conhecem em um grupo de apoio para jovens com câncer. A bilheteria fechou com estonteantes 69 milhões de reais arrecadados, valor que coloca o Brasil como o segundo mercado mais rentável para o longa, atrás apenas dos Estados Unidos. 

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‘Harry Potter’

A franquia cinematográfica de Harry Potter, composta por oito filmes, é um fenômeno mundial, que soma em bilheteria 7,7 bilhões de dólares. No Brasil, a saga arrecadou cerca de 235 milhões de reais. Baseados nos livros da britânica J.K. Rowling, os filmes do bruxinho alcançaram lugares pomposos nos rankings nacionais. As duas partes do episódio final da saga, Harry Potter e as Relíquias da Morte 1 e 2, ficaram em quinto e terceiro lugar, respectivamente, nas bilheterias totais de 2010 e 2011 no Brasil. 

‘Crepúsculo’

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Os quatro filmes da saga vampiresca arrecadaram, juntos, 3,3 bilhões de dólares pelo mundo. O Brasil foi um colaborador generoso para o sucesso da série. Os longas somam por aqui 268 milhões de reais em bilheteria, valor que supera a soma da receita nacional dos oito filmes de Harry Potter. O episódio final, Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2, teve 9,4 milhões de expectadores e renda de 99,4 milhões de reais. 

‘Jogos Vorazes’

Baseada na série de livros de Suzanne Collins, a saga Jogos Vorazes chega em 2014 ao seu terceiro e penúltimo filme. Os dois anteriores, Jogos Vorazes e Jogos Vorazes: Em Chamas, levaram 5,5 millhões de espectadores aos cinemasbrasileiros, somando 59 milhões de reais. A expectativa é de que o novo episódio, Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1, leve, sozinho, 5 milhões de fãs às salas escuras nacionais. No mundo, a série soma 1,5 bilhão de dólares em bilheteria global. 

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‘Confissões de Adolescentes – O Filme’

O rito de passagem de quatro garotas pela adolescência é o tema do filme baseado no livro de Maria Mariana, que já foi visto no teatro e fez sucesso na televisão nos anos 1990, em uma série exibida pela TV Cultura. Com direção assinada por Daniel Filho e Cris D’Amato, a produção alcançou a sétima posição entre os longas nacionais mais assistidos no cinema em 2014, somando 8,6 milhões de reais em bilheteria.  

‘Maze Runner – Correr ou Morrer’

Lançado em setembro de 2014, a trama distópica adaptada do livro de James Dashner arrecadou 17,4 milhões de reais em bilheteria no Brasil, totalizando 1,5 milhão de espectadores. O valor coloca o país entre as dez maiores rendas do filme no mundo. Colaboração importante, já que a receita total, de 324 milhões de dólares globais, levou o filme a ganhar uma sequência, programada para setembro de 2015. Na trama, um grupo de garotos é preso, sem memória, em uma clareira cercada por um labirinto intransponível. 

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‘Divergente’

Baseada na trilogia de Veronica Roth, a série Divergente ganhou seu primeiro filme em 2014, com 288,7 milhões de dólares em bilheteria mundial. No Brasil, a trama levou 1,2 milhão de pessoas aos cinemas, arrecadando 14,3 milhões de reais. Provável sucessor de Jogos Vorazes na preferência do público adolescente, Divergente narra a história de jovens que vivem em uma sociedade distópica, onde as pessoas são controladas pelos líderes locais, através de soros de simulação. 

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