‘Império’: Aguinaldo Silva compara Comendador a Getúlio
Autor da trama afirmou que não se arrepende do fim que deu a José Alfredo (Alexandre Nero) e diz que fazê-lo escolher entre suas duas mulheres seria diminuí-lo
Por Da Redação
14 mar 2015, 18h30
Apesar de frustrar muitos fãs de Império, que esperavam que José Alfredo (Alexandre Nero) não morresse no último capítulo da novela, exibido nesta sexta-feira, Aguinaldo Silva afirma que não se arrepende do trágico fim que deu ao personagem. “Cito aqui a frase célebre de Getúlio Vargas em sua carta-testamento: ‘saio da vida para entrar na história’. Sim, este Comendador, ao qual dediquei durante doze meses meu sangue, meu suor e minhas lágrimas, certamente diria isso”, escreveu o autor em seu blog. “Não mudaria uma vírgula sequer do final de Império.“
Aguinaldo ainda rechaçou outros finais esperados pelos espectadores. Antes do derradeiro capítulo, o autor havia afirmado que depois da morte de Zé o público teria uma surpresa, que seria apresentada no último bloco. As especulações se concentraram, então, na possibilidade do Comendador voltar à vida e terminar a trama ou com Maria Marta (Lilia Cabral) ou Maria Isis (Marina Ruy Barbosa), as duas mulheres que brigaram por seu amor no decorrer do folhetim.
“Diminuir este personagem que foi durante a novela inteira maior que a vida, torná-lo um abestalhado cujo único conflito, no final, seria com que mulher ele iria ficar – se com Marta ou Isis -, passar a impressão falsa e idiota de que ele, ao contrário do que acontecerá com todos nós na vida real, viveria eternamente, seria torná-lo pequeno, roubar dele o tom épico no qual foi forjado durante esses 203 capítulos”, escreveu Aguinaldo.
A trilha sonora da novela foi ampla, diversa e bem utilizada. A lista contou com clássicos nacionais, entre eles Preciso Me Encontrar, de Cartola; Amor Perfeito, de Ney Matogrosso; Simples Carinho, de Angela Ro Ro e Lamento Sertanejo, de Gilberto Gil, até sucessos mais recentes, como a faixa Hoje, de MC Ludmilla. Os títulos internacionais também abarcaram os pops do momento, como Magic, de Coldplay; Demons, de Imagine Dragons; Marilyn Monroe, de Pharrell Williams e Sing, de Ed Sheeran.
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