Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Hit ‘Blurred Lines’, de Pharrell e Thicke, rendeu mais de R$ 47 mi

Os valores foram revelados após a dupla ser processada por plágio pela família de Marvin Gaye

Por Da Redação
4 mar 2015, 23h21
Robin Thicke e Pharrell Williams em cena do clipe de 'Blurred Lines'
Robin Thicke e Pharrell Williams em cena do clipe de ‘Blurred Lines’ (VEJA)

A música Blurred Lines, um dos maiores hits de 2013, rendeu mais de 16 milhões de dólares (cerca de 47 milhões de reais). As informações foram reveladas pelo tribunal da Califórnia, por causa do processo movido pela família de Marvin Gaye, que acusa Robin Thicke e Pharrell Williams de plagiar a canção Got to Give It Up. Thicke e Pharrell receberam, cada, 5 milhões de dólares, enquanto o rapper TI, que participa da canção, ficou com 700 000 dólares. As informações são do site da revista The Hollywood Reporter.

A família de Gaye pede 40 milhões de dólares de indenização pelo uso indevido e sem autorização da música. A quantia representa 50% dos ganhos de Blurred Lines, uma parte do lucro que Thicke obteve durante sua turnê e compensação pela queda do valor de mercado do licenciamento de Got to Give It Up. Os três negam terem plagiado a canção.

Vídeo:

Novo disco de Robin Thicke vai agitar as pistas de dança

Normalmente, as informações sobre os lucros de músicas são segredos das gravadoras, mas, neste caso, os números se tornaram públicos a pedido do juiz que cuida do caso, John Kronstadt. Thicke admitiu que, apesar do seu nome aparecer nos créditos da canção, somente Pharrell é seu verdadeiro autor. “Nada disso foi minha ideia, eu estava bêbado. E eu diria que 75% já estava feito quando eu cheguei”, diz o cantor em parte dos documentos obtidos em setembro pelo site da The Hollywood Reporter.

O juiz aceitou o pedido dos músicos para que qualquer alegação de violação de direitos autorais seja baseado apenas em acordes, melodias e letras das duas músicas, e não levasse em consideração qualquer artifício usado durante a gravação. Para mostrar que algumas canções se parecem, mas não são plágios, Thicke tocou canções do U2, Michael Jackson e dos Beatles no tribunal. A família de Gaye também pede a Thicke uma compensação pelo uso indevido de outra canção do músico. Segundo eles, After the Dance se parece com a faixa Love After War, de Thicke. O caso deve se encerrar em ainda esta semana.

Continua após a publicidade

Parangolé X Angra

A banda de heavy metal melódico Angra acusou em 2011 o grupo de pagode baiano Parangolé de ter usado trechos da canção Nova Era na música Asevixe. O metaleiro Kiko Loureiro e Leo Santana, do grupo baiano, trocaram farpas no Twitter, mas o caso não foi levado à Justiça. O compositor da canção Asevixe, André Merenda, confirmou, em entrevista ao Jornal da Globo, que havia copiado um trecho de Nova Era, mas sem saber que se tratava de uma música do Angra. 

Katy Perry X Flame

Katy Perry foi acusada de plágio pelo rapper gospel Flame, que levou o caso à Justiça. O rapper alegou que o single Dark Horse, do álbum mais recente da cantora, Prism, é semelhante à faixa Joyful Noise (clique no link para ver o vídeo), lançada por ele em 2008. No processo, Katy foi acusada de violar os direitos autorais da canção original, já que a sua música teria sido composta tendo como base o rap de Flame, sem a devida permissão. 

Continua após a publicidade

Beyoncé X Anne Teresa De Keersmaeker

Beyoncé foi acusada de plágio em 2011 pela coreógrafa belga Anne Teresa De Keersmaeker, que afirmou que a cantora havia copiado passos criados por ela na coreografia do clipe Countdown. Segundo ela, Beyoncé teria chupinhado trechos dos seus trabalhos Achterland e Rosas danst Rosas. Beyoncé admitiu, dias depois, que havia, sim, se inspirado na coreografia de Anne para criar os passos mostrados no clipe.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.