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Globo escala famosos para salvar o ‘SuperStar’

Boninho tirou atores de casa na noite de domingo para animar a plateia do reality show, que briga com Silvio Santos no horário. Não funcionou

Por Pollyane Lima e Silva
9 jun 2014, 17h09

Atores da Globo e celebridades que orbitam o Projac foram convocados para uma missão quase impossível: salvar do marasmo o SuperStar, que trava uma disputa acirrada com o não exatamente inovador programa de Silvio Santos nas noites de domingo. Quem assistiu à edição deste domingo acompanhou o apresentador André Marques pinçar, a cada intervalo, um ou outro famoso na plateia, numa espécie de posto avançado do Vídeo Show dedicado aos fãs do reality. Se não atraiu mais ibope – o programa continua penando para vencer do SBT -, a novidade pelo menos poupou o público do mesmo blá-blá-blá, das mesmas famílias, das mesmas bandas.

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Esta é a equação complexa para salvar o SuperStar, que ainda não teve confirmação de sobrevivência na grade: o programa, como muitos do gênero, reúne figuras desconhecidas do público; e, ao mesmo tempo, repete a cada exibição estas mesmas atrações, com quase nenhuma novidade em relação ao que já foi feito, apesar das mudanças de repertório.

Os famosos tirados de casa no domingo à noite para reforçar a plateia são a esperança de Boninho de alcançar o equilíbrio entre novidade e repetição – tarefa para a qual a mulher do diretor, Ana Furtado, também foi escalada. Em uma noite de apresentações medianas e baixíssimos índices de votação, Susana Vieira foi uma atração à parte: ofereceu a cintura para André Marques segurar; revelou a torcida por Bicho de Pé e Luan e Forró Estilizado; dançou de pé na escada ao som do Grupo do Bola; gargalhou alto e gritou interrompendo as avaliações vazias dos jurados.

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Estrategicamente posicionada no canto direito de Ivete Sangalo, a atriz estava quase sempre em foco, como papagaio de pirata. A câmera que passeava por entre o público durante as apresentações acabava parando nela. Outras estrelas da casa, como Monique Alfradique, Lisandra Souto e os irmãos Kayky e Sthefany Brito, também falaram sobre suas preferências, mas não brilharam tanto. Quando Eri Johnson era o entrevistado, Susana, sentada ao seu lado, deu um jeito de roubar o microfone só para dizer: “Amo o Grupo do Bola”.

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Top 9 – No palco, as atrações não fizeram jus à empolgação que a torcida tentava demonstrar. E, se o aplicativo do SuperStar pode ser considerado um termômetro da satisfação do público, o resultado é preocupante para a emissora. Os índices de votação foram os mais baixos desde que a estreia do programa, no dia 6 de abril. Pela primeira vez, nenhum grupo conquistou mais de 70% de aprovação – índice mínimo exigido para levantar o telão na fase de audições.

Move Over, a mais bem votada do “Top 9”, obteve 68%. A banda já atingiu 95% de aprovação nas primeiras semanas. A sempre favorita Malta, com seu rock meloso feito para ser trilha de comédia romântica, não passou de 65%. Com 49%, Melody deixou a competição, deixando oito bandas classificadas para a próxima etapa.

A todo momento, Fernanda Lima pedia o empenho dos “eleitores” de casa. Ivete Sangalo e Dinho Outro Preto também clamaram por reforço. “Hoje é o dia mais difícil de todos”, comentou o vocalista do Capital Inicial. O que dirá ele no domingo que vem?

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