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“Foi um risco”, diz diretor sobre adaptar ‘O Escaravelho do Diabo’

Filme baseado no clássico da literatura infantojuvenil estreia no dia 14 de abril

Por Vivian Carrer Elias
4 abr 2016, 20h03

No próximo dia 14, chega aos cinemas brasileiros o filme O Escaravelho do Diabo, adaptação do livro de Lúcia Machado de Almeida que se tornou um clássico da literatura infantojuvenil brasileira, com 26 edições publicadas até hoje. Nesta segunda-feira, durante uma coletiva de imprensa sobre a nova produção, o diretor Carlo Milani falou sobre a responsabilidade de levar às telonas uma história presente no imaginário de tantas pessoas. “É um risco que você corre”, disse. Segundo ele, um dos maiores desafios do longa foi manter a narrativa de suspense apropriada para o público mais novo (a classificação indicativa é de 12 anos), mantendo o interesse dos adultos que leram o livro de Lúcia na escola.

O Escaravelho do Diabo gira em torno de assassinatos em série que acometem a pequena cidade de Vale das Flores. Nesses casos, as vítimas – todas ruivas – recebem um escaravelho antes de serem mortas. A investigação dos crimes é liderada pelo delegado Pimentel (no filme, interpretado por Marcos Caruso), com a ajuda de Alberto. No texto de Lúcia Machado, o personagem é estudante de medicina de 22 anos, mas, no longa, trata-se de um menino de 13 anos (Thiago Rosseti). E é por meio do ponto de vista dele que a história é narrada. “Avaliando a adequação dessa história para o público atual, julgamos ser pertinente mudar a perspectiva e o ponto de vista do protagonista. Nos pareceu mais interessante que fosse um menino e não um adulto porque a forma como ele se relaciona com a investigação é muito mais interessante”, disse Milani.

Além da narrativa principal, o filme também aborda temas paralelos, incluindo o bullying. Segundo Milani, um dos objetivos do filme é fazer com que ele e seus assuntos sejam discutidos nas salas de aula. “Uma das intenções é oferecer uma ferramenta para dispertar o interesse dos jovens pela leitura, pelo audiovisual e pelo casamento da literatura brasileira com o cinema”, disse.

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O filme, do gênero suspense, faz uma interessante mistura entre cenas de violência com o humor – em especial, nas sequências protagonizadas por Caruso. “Eu particularmente trabalho sempre que possível com duas chaves. Trabalho no drama com a chave da comédia e a comédia com a chave do drama. É claro que você não pode trabalhar um drama com a comédia aberta, mas com a chave do bom humor, do humor negro, do bem humorado, tentando fazer o drama com um olhar menos dramático. E da mesma forma fazer comédia com a chave do drama é o ideal. Não fica pastelão”, afirmou o ator na coletiva de imprensa.

O novo longa marca a estreia de Milani no cinema, depois de 25 anos trabalhando na TV Globo. O diretor esteve à frente, por exemplo, de novelas como Além do Horizonte, Tempos Modernos e América. A produção de O Escaravelho do Diabo ficou a cargo de Sara Silveira, da Dezenove Som e Imagens (Bicho de Sete Cabeças), em parceria com a Globo Filmes. Também fazem parte do elenco do filme atores como Selma Egrei (Velho Chico), Lourenço Mutarelli (O Cheiro do Ralo), Jonas Bloch (Mulheres de Areia) ​e Celso Frateschi (Êta Mundo Bom!).

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