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Faturamento com venda de e-book cresce 225% no Brasil

Enquanto isso, o mercado de livro impresso deixou a desejar pelo segundo ano consecutivo, com um crescimento de 7,52% na comparação com o ano anterior

Por Da Redação
23 jul 2014, 11h42

Ainda que as editoras brasileiras digam que as vendas de e-books não são suficientes para cobrir o investimento que elas têm feito ao longo dos últimos anos na produção e conversão de livros, o crescimento do setor vai de vento em popa. De acordo com dados da pesquisa Produção e Venda do Setor Editorial, feita pela Fipe por encomenda da Câmara Brasileira do Livro e do Sindicato Nacional de Editores, e apresentada nesta terça-feira em São Paulo, o faturamento do mercado editorial com os e-books saltou de 3,8 milhões de reais em 2012 para 12,7 milhões de reais em 2013, ano base do levantamento. A pesquisa é uma estimativa feita a partir dos dados fornecidos por uma amostra composta por 217 editoras, que representam 72% do mercado.

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Foram produzidos 30.683 títulos digitais – 26.054 e-books e 4.629 aplicativos. Em 2012, esses números foram, respectivamente, 7.470 e 194. Em unidades vendidas, o salto também foi significativo – de 235.315 para 889.146. O segmento de obras gerais foi o que mais se beneficiou com a novidade tecnológica – ele faturou 9,2 milhões de reais no ano passado e foi seguido pelas editoras de livros científicos, técnicos e profissionais, com 2,6 milhões de reais; didáticos, com 601.000 reais e religiosos, com 287.000 reais.

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Livro impresso – Já o desenvolvimento do mercado de livro impresso deixa a desejar pelo segundo ano consecutivo. As editoras registraram faturamento de 5,3 bilhões de reais em 2013, um crescimento de 7,52% em comparação com o ano anterior. No entanto, descontada a inflação do período, de 5,91%, o crescimento foi de apenas 1,52%. Isso, considerando as vendas para o mercado e para o governo. Quando desconsideramos o polpudo mercado governamental, que no ano passado representou 1,4 bi de reais, o crescimento real foi nulo.

Em 2012, porém, os números foram ainda piores. O faturamento foi de 4,98 bilhões de reais, o que representava um aumento de 3,04% em relação a 2011. Ao descontar a inflação de 5,84% do período, esse ligeiro aumento virou queda de 2,64%. O vilão naquele ano foi o governo, que comprou menos livros para escolas e bibliotecas – os programas de compras são sazonais, por isso pode ocorrer essa variação ano a ano.

(Com Estadão Conteúdo)

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