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Epopeia sobre a liberação de Paris sai pela primeira vez em DVD

Por Da Redação
24 ago 2011, 16h30

Quase meio século depois de registradas as primeiras cenas, em 15 de agosto de 1965, “Paris brûle-t-il”, Paris está em chamas? – um filme cult sobre a liberação da cidade, durante a Segunda Guerra Mundial, sai, enfim, em DVD na França.

Paris está em chamas? É um filme ao estilo de “O Mais Longo dos Dias”. Com 165 minutos, em preto e branco, um quase documentário, é interpretado por mais de 30 atores e atrizes franceses e americanos em papéis grandes ou pequenos, mas de rápida abordagem, por conta da grande quantidade de informações que precisam ser passadas em menos de três horas de filme.

No elenco, Jean Paul Belmondo, Charles Boyer, Kirk Douglas, Leslie Caron, Alain Delon, Glenn Ford, Anthony Perkins, Orson Welles, Yves Montand, Simone Signoret, Romy Schneider, Michel Piccoli, Jean-Louis Trintignant, entre outros.

Com um orçamento de seis milhões de dólares na época, ou 80 milhões de euros, hoje, o filme também ficou marcado pela canção de Maurice Jarre, interpretada por Mireille Mathieu, “Paris en colère”.

Esta obra-prima, tirada do best-seller de Lapierre e Collins aborda o período final dos quatro anos e meio, na Segunda Guerra Mundial, em que Paris esteve ocupada. Quando a batalha já estava perdida para a Alemanha e o avanço dos Aliados para recuperar a capital francesa era inevitável, partiu um ordem do próprio Hitler (Billy Frick) para incendiar Paris totalmente, incluindo seus monumentos e museus.

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No entanto, o próprio comandante alemão em Paris relutou em transmitir esta ordem. O General von Choltitz era admirador das artes e preferiu negociar com a Resistência Francesa, poupando a cidade da destruição. Em poucos dias, estourou a insurreição popular, que culminou com a Batalha de Paris e a retomada triunfal da capital em 25 de agosto de 1944.

“Cada vez que eu o revejo, ouvindo Anthony Perkins ou Alain Delon pronunciar minhas frases, uma lágrima sempre sai dos meus olhos”, confiou na noite de terça-feira Dominique Lapierre, durante a primeira projeção do DVD, no Museu do Exército, em Paris.

“É uma das maiores lembranças de minha vida, não apenas profissional. Eu mesmo, ainda criança, assisti à liberação de Paris.”

“Com Larry Collins, queríamos escrever uma grande história franco-americana, ao tomarmos conhecimento de que Paris teria sido completamente destruída, em agosto de 1944. Durante três anos, pesquisamos febrilmente mais de 3.000 arquivos franceses, americanos e britânicos para descrever o dia da liberação de Paris”.

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Lançado em 1964, o filme vendeu 20 milhões de exemplares, em 40 línguas.

Lapierre recebeu logo um telefonema do produtor alemão Paul Graetz, desejoso de levar o romance às telas: “ele queria oferecer à França um testemunho de amor”.

Claude Brulé, jovem roteirista na época, trabalhou com os pesos pesados Jean Aurenche e Pierre Bost.

Do lado americano, receberam o reforço de Gore Vidal e Francis Ford Coppola.

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