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Em ‘O Hobbit’ Orlando Bloom dá adeus ao universo que o projetou

Em entrevista a VEJA, ator inglês fala dos momentos finais da era Tolkien no cinema. 'A Batalha dos Cinco Exércitos', que fecha a trilogia 'O Hobbit', estreia nesta quinta em 1037 salas do país

Por Pedro Caiado, de Londres
11 dez 2014, 07h50

Presente nas duas trilogias da obra de J. R. R. Tolkien assinadas pelo neozelandês Peter Jackson, o inglês Orlando Bloom se despede agora do universo que o projetou no cinema, a partir de O Senhor dos Anéis: A Sociedade dos Anéis, em 2001. O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, episódio final da trilogia derivada do livro O Hobbit e provável encerramento da era Tolkien no circuito cinematográfico, estreia nesta quinta-feira em 1.037 salas do país, prometendo desbancar do topo da bilheteria Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1, que já soma 3,8 milhões de espectadores no Brasil.

Bloom tinha apenas 21 anos, uma participação em um filme e quatro trabalhos na TV, três deles minúsculos, quando vestiu pela primeira vez a fantasia de Legolas. Elfo de aura angelical, Legolas serve de elo entre os demais elfos e os amáveis e atrapalhados anões, com quem eles se desentendem no universo arquitetado pelo linguista sul-africano. Embarcar nessa viagem renderia uma grande carreira a Bloom, que mais tarde enveredaria por outra franquia fantástica de sucesso, Piratas do Caribe. Além da simpatia do filho de três anos, fruto do relacionamento com a modelo australiana Miranda Kerr, com quem foi casado de 2010 a 2013.

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“Ainda não parei para ver todos os filmes de Tolkien de uma vez. Mas prometi ao meu filho que farei isso com ele. Estou só esperando o momento ideal, quando ele tiver a idade certa para assistir”, disse Bloom ao site de VEJA por ocasião da première do novo Hobbit em Londres, dia 1º de dezembro. “Ele me viu vestido como Legolas nas filmagens e achou engraçado.”

Legolas não existe no livro O Hobbit, o volume de menos de 300 páginas que Tolkien escreveu para crianças, nos anos 1930. Mas Peter Jackson deu um jeito de não apenas encaixá-lo na franquia, como ainda torná-lo personagem importante para introduzir ou reintroduzir espectadores na saga O Senhor dos Anéis. Quem chega ao final do novo longa — e mais do que isso não se pode dizer sob o risco de falar demais — fica com vontade de ver A Sociedade do Anel e assim por diante. Uma estratégia que pode levar muitos a percorrer, talvez novamente, os cinco filmes que renderam à Warner algo como 5 bilhões de dólares — uma média nada desprezível de quase 1 bilhão por filme.

“Pelos olhos do Legolas, você entende a história”, pontuou Bloom. “E, no fim desse filme, você entende o papel dele em O Senhor dos Anéis. Ele está nesta saga porque vê que os homens na Terra Média precisam da ajuda dos elfos.”

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Apesar de “quase angelical”, como o próprio ator define, Legolas é também guerreiro. Em A Batalha dos Cinco Exércitos, filme que foi a tentativa de Peter Jackson de dar um final apoteótico à era Tolkien, com uma enxurrada de lutas e cenas de ação, Legolas não nega fogo. Nem Bloom. O ator diz que o treinamento feito com espadas o permitiu realizar a maioria das cenas. Ele só dispensou as mais perigosas. “Fiquei muito bom em luta de espadas.”

Além da catártica sucessão de golpes, Bloom se despediu do set de O Hobbit, e da era Tolkien, com um toque melódico — para não dizer melancólico. “Na minha última cena, a equipe tocou a música de O Senhor dos Anéis“, contou. “Foi emocionante.”

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