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Distópico ‘Mad Max’ e drama real de ‘Spotlight’ são favoritos ao Globo de Ouro

Premiação que é termômetro do Oscar acontece neste domingo. Site de VEJA vai acompanhar a cerimônia ao vivo pelo Twitter

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 jan 2016, 06h49

Quando estreou, em maio de 2015, Mad Max: Estrada da Fúria foi visto com desconfiança por muita gente. Retomada de uma franquia de ação passada em um futuro distópico e criada em 1979 pelo australiano George Miller, o longa tinha aquela cara de que seria um sucesso de bilheteria e um fracasso de crítica. Algumas semanas depois, então, qual não foi a surpresa ao se verificar que exatamente o contrário aconteceu: os elogios à produção estrelada por Tom Hardy e Charlize Theron eram muitos, já a arrecadação, coitada, não era das melhores – ainda mais para um filme que custou 150 milhões de dólares. Neste domingo, Mad Max é posto à prova mais uma vez, mas com chances consideráveis de levar o Globo de Ouro de melhor filme dramático.

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Para isso, porém, o longa deverá enfrentar uma tarefa dura: derrubar Spotlight – Segredos Revelados, que vem chamando a atenção desde que rodou pelos festivais de cinema mundo afora, como o de Veneza e o de Toronto. O drama de Tom McCarthy, aliás, não poderia ser mais diferente do que o futurístico Mad Max: pé no chão e baseado em uma história real, o filme retrata a investigação feita pelo jornal The Boston Globe sobre o abuso sexual de crianças por padres, ao longo de três décadas. Nas últimas semanas, Spotlight começou a ganhar prêmios importantes, como o da Sociedade Nacional de Críticos de Filme dos Estados Unidos, e foi apontado como um forte concorrente ao Globo de Ouro, um termômetro do que pode acontecer no Oscar, em fevereiro.

Na categoria de filme dramático, Mad Max e Spotlight concorrem com Carol, que mostra um romance lésbico nos anos 1950 em Nova York; O Regresso, sobre um caçador que tenta sobreviver em uma floresta após ser atacado por um urso e abandonado por seus companheiros; e O Quarto de Jack, que mostra a vida de uma mãe e de um filho que foram mantidos em cativeiro por tanto tempo que o menino, de 5 anos, nunca conheceu o mundo externo. Apesar de Mad Max e Spotlight serem apontados como favoritos, o Globo de Ouro às vezes gosta de surpreender, qualquer um dos cinco bem pode ganhar o prêmio.

Em melhor ator de filme dramático, a disputa está acirrada. Concorrem Bryan Cranston, por Trumbo – Lista Negra; Leonardo DiCaprio, por O Regresso; Michael Fassbender, por Steve Jobs; Eddie Redmayne, por A Garota Dinamarquesa; e Will Smith, por Um Homem Entre Gigantes. Redmayne vem de uma atuação surpreendente como Stephen Hawking em A Teoria de Tudo, que lhe rendeu a estatueta no ano passado, para outra performance de peso como uma das primeiras pessoas a realizar a cirurgia de mudança de sexo. Cranston também tem sido bastante elogiado por Trumbo e já foi indicado a diversos prêmios pelo papel. Mas DiCaprio tem tudo para ganhar – e para esquentar sua possível vitória, finalmente, de um Oscar.

Na categoria de melhor atriz de filme dramático, brigam pelo troféu Cate Blanchett e Rooney Mara, ambas por Carol; Brie Larson, por O Quarto de Jack; Saoirse Ronan, por Brooklyn; e Alicia Vikander, por A Garota Dinamarquesa. A disputa deve se concentrar entre Brie e Saoirse, ambas muito elogiadas pelas suas atuações nas produções.

Comédia – Ao prêmio de melhor filme cômico, concorrem A Grande Aposta, Perdido em Marte, Joy: O Nome do Sucesso, A Espiã que Sabia de Menos e Descompensada, o que mostra a força do protagonismo feminino na categoria, já que os três últimos filmes têm mulheres como personagens principais. A vitória, porém, pode pender entre Perdido em Marte, estrelado por Matt Damon, e A Grande Aposta, protagonizado pelo trio Christian Bale, Steve Carell e Ryan Gosling.

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Damon, Bale e Carell também foram indicados à estatueta de melhor ator de filme cômico, junto com Al Pacino, por Não Olhe para Trás, e Mark Ruffalo, de Sentimentos que Curam. Os dois de A Grande Aposta estão recebendo elogios – e Carell nem precisa de um prêmio para ser reconhecido como um dos melhores atores cômicos da atualidade – mas o troféu deve ir mesmo para o astro de Perdido em Marte. O longa de Riddley Scott se apoia muito na figura do astronauta, o que exigiu bastante de Damon – e ele correspondeu à expectativa.

Já na categoria de melhor atriz em filme cômico estão Jennifer Lawrence, de Joy; Melissa McCarthy, de A Espiã que Sabia de Menos; Amy Schumer, por Descompensada; Maggie Smith, por A Senhora da Van; e Lily Tomlin, de Grandma. Jennifer é carteirinha carimbada nas premiações anuais de Hollywood e, se levasse mais um prêmio, não surpreenderia ninguém. Por isso mesmo, já que o Globo de Ouro adora causar um frisson, a estatueta pode ir para Amy, que no último ano se consolidou como uma das grandes estrelas da comédia americana com seu filme e sua série, Inside Amy Schumer, vencedora de dois Emmy em 2015.

Na categoria geral de diretor – para esse prêmio, o Globo de Ouro não separa os filmes dramáticos dos cômicos -, concorre Todd Haynes (Carol), Alejandro G. Iñárritu (O Regresso), Tom McCarthy (Spotlight), George Miller (Mad Max) e Riddley Scott (Perdido em Marte). Uma estatueta disputada, que todos os concorrentes merecem, mas que deve ser entregue ou a Scott ou a Miller. Já em roteiro, estão indicados O Quarto de Jack, Spotlight, A Grande Aposta, Steve Jobs e Os Oito Odiados, em outro prêmio difícil de prever, com os quatro últimos citados fortes na disputa.

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