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Controvérsia: Ricardo Macchi diz ter mandado assediador para o hospital com ‘corretivo’

Ator afirma que sofreu assédio sexual diversas vezes e que, em 1992, chegou às vias de fato com um colega de elenco

Por Da Redação
7 jun 2016, 10h02

Sensibilizado, pode-se dizer, com o caso do estupro coletivo no Rio de Janeiro, o ator Ricardo Macchi foi ao Facebook narrar sua experiência pessoal com assédio, e acabou contando como reagiu de forma controversa a um homem que o perseguia. “Em 1992, mandei um colega de trabalho para o hospital depois de uma sequência de socos linda (perguntem para qualquer integrante da peça Blue Jeans montagem de 92)”, escreveu Macchi, que ficou conhecido em 1995 pelo papel de Cigano Igor na novela Explode Coração, da Globo. O ator, que em nenhum momento mencionou ter ido à polícia, chamou a sua reação de “corretivo”.

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“Após mais de um ano de violência verbal com teor sexual nojento para mim, resolvi mostrar que era preciso um corretivo. Ele invadia meu camarim vestido de mulher todo dia e ficava incomodando muito”, escreveu Ricardo Macchi no mesmo texto. “Um dia ele passou dos limites com violência verbal e dei um empurrão, ele explodiu na parede e caiu no chão. Fui correndo para o palco, pois o ensaio geral estava iniciando, ele subiu e começou a me ofender na frente de todos os colegas. Foi ótimo, mais de vinte testemunhas era tudo o que eu queria… Com a mão pesada que tenho, somado ao condicionamento de lutas, ele foi para o hospital, não fez a peça no dia e fora substituído por outro colega. Foi bem feito o corretivo.”

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Macchi também conta que foi assediado na Itália, na agência Italy Model’s. Segundo ele, em seu primeiro dia de trabalho por lá, um funcionário da agência tirava as suas medidas quando perguntou se ele poderia “tocá-lo”. “Eu olhei para o italiano e perguntei perplexo e bravo, ‘Você está brincando, né?’. O cara ficou muito desconcertado e continuou a trabalhar com muito respeito.”

“Posso rir disso tudo por ser peso pesado e lutador, caso contrário, a história seria outra”, continua ele. “Minha solidariedade, e contem comigo todas as vítimas de estupro (se eu pegar alguém sendo covarde, juro que tomo providência, lógico). CHEGA de assédio sexual, abuso e todas as formas de desrespeito e covardia. Defenda-se! Denuncie Sempre! Peça ajuda!”, conclui ele, que parece não ter pedido ajuda a ninguém.

(Da redação)

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