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Com efeitos especiais, ‘2 Coelhos’ quer atrair jovens

Por Da Redação
20 jan 2012, 09h40

Por AE

São Paulo – Para Alessandra Negrini, é um filme nerd. Para Caco Ciocler, um longa de redenção. Para Fernando Alves Pinto, um videogame de verdade, transposto para a telona. Filme nacional de estreia de Afonso Poyart e com os três atores à frente do elenco, além de Marat Descartes, “2 Coelhos” é tudo isso, e mais. Transpira cultura pop. Tem elementos gráficos de videogame, trilha sonora encabeçada por 30 Seconds To Mars, Radiohead e Tom Waits, linguagem de quadrinhos, explosões, tiroteios e um roteiro de vaivém típico de Guy Ritchie. Há heróis que também são bandidos. E bandidos que têm coração mole. Tudo norteado pela voz de um narrador e embalado por um humor meio sacana.

Assim, essa produção de R$ 4 milhões se propõe a fomentar um gênero pouco explorado no nosso mercado, o de ação, e atrair ao cinema os jovens que insistem em torcer o nariz ao chamado ‘cinema nacional’. A descrença em um filme desse tipo e a assinatura desconhecida fizeram com que, do total de custo, 80% dele fosse bancado pela produtora do diretor. “Quase fui à falência”, conta Poyart, de 33 anos, que também elaborou o roteiro. “O mote era contar uma história sobre um cidadão comum, que representasse o povo brasileiro, e ele desse uma porrada dupla, em criminosos e na corrupção.” Para acertar esses dois coelhos, com o perdão do ditado, as cajadadas são inúmeras. Para isso, chamou Sérgio Farjalla, coordenador de efeitos especiais com experiência de blockbusters como “Mercenários”, com Stallone, e a saga “Crepúsculo”. “Foi um playground pra ele”, diz Poyart.

Reviravoltas no roteiro também confluem para surpreender o espectador. Edgar (Fernando Alves Pinto) tem um plano ambicioso. Entre miniflashbacks, explicações e digressões nada lineares, o narrador monta seu esquema para roubar US$ 2 milhões de uma quadrilha liderada pelo temido Máicon (Marat Descartes), que tem como amante a promotora corrupta Júlia (Alessandra Negrini).

Como parceiro, Edgar recruta um motoboy (Thaíde). E o plano, que já não era simples, vai revelando, entre trocas de tiros e perseguições, a verdadeira natureza dessas relações humanas. A investida corajosa de Poyart não se limita à ação: desgraça, vingança, amor e redenção, estão todos lá. Tudo para ganhar os jovens, o coelho que falta, agora, sair da cartola. As informações são do Jornal da Tarde.

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