Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Colecionador de Munique pretende devolver quadros roubados pelos nazistas

Cornelius Gurlitt diz que vai restituir as obras de arte aos seus proprietários legítimos ou aos seus herdeiros

Por Da Redação
27 mar 2014, 16h48

O colecionador de arte Cornelius Gurlitt, que escondeu por décadas cerca de 1.400 obras, muitas delas obtidas ilegalmente a partir de roubos do regime nazista, pretende devolver os quadros aos seus donos originais, segundo informações do jornal alemão Süddeutsche Zeitung.

De acordo com um de seus advogados, Christoph Edel, o colecionador já deu “carta branca” para realizar a restituição das obras de arte aos seus proprietários legítimos ou aos seus herdeiros. O primeiro quadro a ser devolvido seria a Mulher Sentada, do pintor francês Henri Matisse. A tela em questão foi subtraída de Paul Rosenberg, em 1941, pouco tempo depois de os nazistas terem invadido a França durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Posteriormente, a obra pertenceu à coleção do hierarca nazista Hermann Göring, que a trocou por outra peça do marchand de arte Gustave von Rochlitz, antes da tela chegar às mãos do pai de Gurlitt, Hildebrandt, que a deixou como herança ao seu filho, assim como o restante dos quadros. Segundo Hannes Hartung, outro advogado de Gurlitt, a obra deverá ser devolvida às duas netas de Rosenberg, Marianne Rosenberg e Anne Sinclair.

Continua após a publicidade

Leia também:

Alemão que guardava obras roubadas por nazistas quer coleção de volta

Polícia alemã recupera 1.500 obras roubadas por nazistas

Continua após a publicidade

Alemanha publica lista com 25 quadros do ‘tesouro nazista’

No entanto, apesar da atitude de Gurlitt, ainda existem dúvidas sobre quantas das obras encontradas provêm do roubo das autoridades nazistas durante o regime de Adolf Hitler (1933-1945). As autoridades alemãs mantêm a suspeita sobre 590 quadros, um número discutido pelos assessores do colecionador, que o rebaixam para cerca de 50 telas.

Além disso, as 1.280 peças achadas no ano passado em seu apartamento em Munique, na Alemanha, se unem agora a outras 280 obras encontradas em outra propriedade de Gurlitt — em Salzburgo, na Áustria –, coleção que era desconhecida até fevereiro deste ano, quando o colecionador revelou sua existência. Entre outras telas, foram encontradas no local várias obras de artistas como Pablo Picasso, Claude Monet e Pierre-Auguste Renoir.

Continua após a publicidade

(Com agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.