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Charlie Sheen estreia nova série e anuncia aposentadoria

Ator anuncia que, ao final de 'Anger Management', pretende abandonar a profissão para se dedicar à família e a outras paixões pessoais

Por Da Redação
5 jul 2012, 06h06

O ator Charlie Sheen, que acaba de voltar à televisão com a série de humor Anger Management, avisa: assim que o programa acabar, abandonará a atuação para se dedicar à família e, segundo ele, “explorar novos desafios”, longe dos olhos do público.

“Há muitas coisas que quero fazer e essa indústria não tem nada a ver com elas”, afirmou o ator, de 46 anos, em um encontro com a mídia internacional. “Eu gostaria de realizar algumas fantasias sem que elas se tornassem necessariamente públicas. Não quero ter que provar nada a ninguém. Quero acordar sem esperar números de audiência ou de bilheteria. Há muita vida lá fora”, desabafou.

Sheen, que já foi o ator mais bem pago da televisão americana graças ao personagem Charlie Harper de Two and a Half Men, trabalho que lhe rendia cerca de US$ 2 milhões por episódio, disse que planeja aposentar sua imagem pública para se dedicar aos quatro filhos, viajar e garantir mais tempo a paixões pessoais, como a dança e a leitura.

Anger Management, em que Sheen vive um terapeuta especializado no controle da ira, estreou nos Estados Unidos no canal FX com uma audiência de 5,5 milhões de espectadores, um número significativo para a TV a cabo. A série, que estreia no dia 19 na América Latina e em 20 de setembro no Brasil, pelo canal TBS Veryfunny, está perto de ser renovada oficialmente até um total de 90 episódios.

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“Se depois de 90 capítulos alguém não ficar acabado, deve ser um maldito robô”, brincou Sheen, que pouco lembrava o astro polêmico que perdeu papéis há pouco mais de um ano. O ator havia entrado em uma espiral de excessos relacionados a drogas e álcool que levou, primeiro, à suspensão da filmagem de Two and a Half Men e, depois, à sua demissão da série, o que deu início a um período de comportamentos polêmicos e numerosos processos de reabilitação.

Críticas – Sheen, que levou seu caso aos tribunais, continuou a exibir seu humor em um canal da internet que alimentava diretamente de sua casa e, posteriormente, em uma turnê pelos EUA. “Passei muito tempo em análise e em sessões de controle da ira, então me especializei muito, embora não estivesse consciente disso”, disse Sheen, para quem as críticas mornas à série não fizeram diferença. “A audiência falou claro e essa é a crítica que me interessa. Tenho muita confiança na série porque é inteligente e bem feita. Juro que não me importa o que disserem sobre a série ou sobre mim. Meus filhos não vão me amar menos por isso”, declarou.

Anger Management, baseada no filme homônimo de 2003 protagonizado por Adam Sandler e Jack Nicholson, apresenta Sheen como um homem que, antes de se dedicar à psicologia, foi um bem-sucedido jogador de beisebol que lidou com ataques crônicos de ira até que, em um deles, quebrou um joelho, encerrando sua carreira esportiva. Essa redenção do personagem como terapeuta é similar à que Sheen assiste na vida real. “Ah, sim, é uma doce vingança”, admitiu. “Mas virei a página e sigo vivendo”, acrescentou.

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Para o ator, que na semana que vem começa a filmagem do filme Machete Kills, era necessário retornar à televisão, limpar sua imagem e, quem sabe, dar um toque final à sua carreira profissional. “Meu legado não podia ficar com a imagem do adeus a Two and a Half Men, porque o final foi asqueroso. Minha intenção era fazer as pessoas esquecerem e oferecer algo que espero que seja até melhor. É como dar um abraço carinhoso nas pessoas. Para mim é um retorno à inocência”, resumiu.

Bom humor – Sheen se mostrou acessível, extrovertido e conciliador durante seu discurso, chegando até a elogiar Chuck Lorre, o produtor executivo de Two and a Half Men, a quem anteriormente insultou por causa de sua demissão. E, mostrando que aprendeu a lição, concluiu: “Nunca lave roupa suja em público”.

(Com EFE)

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