Pula-pula na praça, bexigas de gás e bolinhas de sabão atraíram cerca de 1.000 pessoas nesta segunda-feira ao bloco infantil Largo do Machadinho, Mas Não Largo do Suquinho, na zona sul do Rio de Janeiro. O Largo do Machadinho é uma ramificação do tradicional Largo do Machado, Mas Não Largo do Copo, organizado para adultos pela educadora Carla Wendling. Há seis anos, ela constatou a inexistência de espaços para os pequenos caírem na folia de momo com tranquilidade.
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“Na minha época tinha os clubes, eu brincava, meu pai me levava. Levava até para os desfiles na [Avenida] Rio Branco. Hoje não tem mais esses espaços para crianças, infelizmente”, constatou Carla, que trabalha com educação infantil. Para ela, o Carnaval tem a chance de mexer com o imaginário dos menores e deve ocupar as ruas. “É para isso as fantasias e as marchinhas”.
A responsabilidade de adequar o repertório de Carnaval à criançada ficou com o Projeto Villa Lobos e as Crianças, que por meio da Orquestra Popular Tuhu (apelido de infância do maestro, que gostava do barulho do trem) reúne trompetistas, saxofonistas e flautistas mirins de talento. Eles tocam temas infantis clássicos como Pintinho Amarelinho, mas incluem novidades como a canção do filme Frozen, que fez sucesso entre o público infanto-juvenil.
(Com Agência Brasil)