Arquiteto Rafael Moneo ganha prêmio Príncipe de Astúrias das Artes
Brasileiro Oscar Niemeyer levou o mesmo prêmio em 1989
O arquiteto espanhol Rafael Moneo ganhou nesta quarta-feira o prêmio Príncipe de Astúrias das Artes 2012, ao qual concorriam 39 pessoas procedentes de 25 países. “É um presente com o qual não contava e foi uma surpresa”, afirmou o arquiteto à agência Efe por telefone pouco após saber sobre o prêmio, que coincide com seu 75º aniversário.
Os oito prêmios Príncipe de Astúrias, que este ano estão em sua 32ª edição, estão dotados com US$ 64.881 e com a reprodução de uma escultura desenhada por Joan Miró e serão entregues em outubro por dom Felipe de Borbón no teatro Campoamor de Oviedo (norte).
Moneo, que nasceu em Tudela em 1937, tinha se candidatado ao prêmio das Artes em mais de dez ocasiões e se transformou nesta quarta-feira no quinto arquiteto a obter o prêmio após Norman Foster (2009), Santiago Calatrava (1999), Francisco Javier Sáenz de Oiza (1993) e o brasileiro Oscar Niemeyer (1989).
Considerado um dos mais importantes arquitetos de vanguarda, ele se formou em 1961 pela Escola Superior de Arquitetura de Madri e trabalhou durante seus anos de estudante com Sáenz de Oiza e com o dinamarquês Jorn Utzon.
Na Espanha, Moneo desenhou, entre outros, o Museu de Arte Romano de Mérida (1986), a Estação de Atocha de Madrid (1992), o Auditório de Barcelona (1999), o Kursaal de San Sebastián (1999), o Arquivo Real e Geral de Navarra em Pamplona (2003), a ampliação do Museu do Prado (2006) e o Novo Museu do Teatro Romano de Cartagena (2008).
Entre seus projetos internacionais estão o Museu de Arte Moderna e Arquitetura de Estocolmo (1998), o Hotel e Edifício para Escritórios na Potsdamer Platz de Berlim (1993-1998), a Catedral de Nossa Senhora de Los Angeles (EUA, 1996), a Biblioteca da Universidade de Louvain (Bélgica, 1998) e a ampliação do Museu de Belas Artes de Houston (2000).
(com agência Efe)