Aplicativo Tidal desaparece da lista dos mais baixados nos EUA

O serviço de músicas por streaming Tidal ainda não revolucionou o mercado como prometeu o rapper Jay-Z, que o lançou no fim de março para fazer frente ao Spotify. Aliás, parece bem longe disso. Quase um mês após o lançamento, que contou com o apoio de Madonna, Rihanna, Jack White e outros artistas, o Tidal saiu da lista dos 700 aplicativos mais baixados nos Estados Unidos.

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Jay-Z comprou o Tidal da empresa sueca Aspiro em janeiro deste ano, por 56 milhões de dólares, para relançá-lo como concorrente do Spotify, serviço que desagrada aos artistas por seu baixo retorno financeiro. Em novembro do ano passado, a cantora americana Taylor Swift retirou as suas músicas do catálogo do Spotify, já acusando recber pouco por sua obra e dizendo que música não deveria “ser gratuita”.

Uma das vantagens do Spotify em relação ao Tidal é justamente o preço. Enquanto o primeiro oferece assinatura gratuita ou paga, de 14 reais mensais, o segundo tem somente pacotes pagos, entre 9,99 e 19,99 dólares por mês. A diferença entre os planos é a qualidade do som. O mais caro conta com a tecnologia Lossless, que garante música em alta qualidade.

Até semana passada, Andy Chen era o CEO do Tidal, quando foi trocado por Peter Tonstad, que já foi consultor do ministério norueguês do Meio Ambiente. O movimento foi descrito pelo Tidal como “streamlining”, mistura das palavras “streaming” e “lining”, algo como “alinhamento ao streaming”. Mas também indica uma reação à má recepção do serviço.

A massiva campanha de Jay-Z e sua trupe contra o Spotify teve efeito contrário do que ele desejava. O concorrente do Tidal ocupa a terceira posição no ranking de aplicativos mais baixados para iPhone nos Estados Unidos, e o Pandora, outro app de streaming, está na quarta colocação.