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Adele é favorita em Grammy que homenageia Tom Jobim

Cantora britânica é indicada a seis categorias e favorita em todas elas; prêmio terá ainda homenagem à cantora Whitney Houston, que morreu no sábado

Por Carol Nogueira
12 fev 2012, 13h38

Quando os televisores sintonizarem na cerimônia de entrega dos prêmios Grammy na noite deste domingo, não haverá dúvida, entre a audiência, de quem levará os principais troféus da noite. Indicada a seis categorias, a cantora britânica Adele é favorita em todas elas. Com apenas 22 anos, ela liderou as vendas de discos no ano passado com seu segundo álbum, 21, e suas músicas foram as mais tocadas nas rádios do mundo todo. A aposta é de que Adele, 23, leve para casa os três principais troféus da noite: álbum, gravação e música do ano. Além da consagração da britânica, que já toca em novela da Globo e tem um grande público no país, os brasileiros têm um motivo especial para acompanhar o Grammy 2012: Tom Jobim, músico fundamental da bossa nova, será um dos homenageados deste ano com prêmio pela trajetória. Mas a grande homenagem da noite deve ir para a cantora Whitney Houston, que morreu neste sábado, aos 48 anos.

Também devem se destacar nesta noite o cantor havaiano de R&B Bruno Mars e a banda de rock americana Foo Fighters, que empataram com a britânica no número de indicações, e ainda o rapper Kanye West, que concorre em sete categorias com dois trabalhos, os discos My Beautiful Dark Twisted Fantasy e Watch the Throne, este último feito em parceria com Jay-Z.

Poucas surpresas – Assim como em qualquer premiação tradicional, não dá para esperar muitas surpresas do Grammy. No ano passado, esperava-se que o prêmio de revelação ficasse com o cantor pop Justin Bieber, mas venceu a jovem cantora de jazz Esperanza Spalding. Embora tenha premiado uma (quase) desconhecida, decisão que gerou reclamações no Twitter e deu origem inclusive à a hashtag #whoisesperanzaspalding (quem é Esperanza Spalding, em inglês), a opção do Grammy por uma artista correta de um gênero tradicional demonstra grande conservadorismo.

Neste ano, entre os principais concorrentes à categoria de revelação está o jovem DJ Skrillex, sensação máxima entre os americanos no momento. Ele vai ganhar? Dificilmente. O prêmio tem mais chances de ir para o músico canadense de folk Justin Vernon, líder da banda Bon Iver, que cresceu em popularidade após se aliar a Kanye West e lançar o disco ultraproduzido Bon Iver, Bon Iver.

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As surpresas do Grammy costumam vir mesmo nas subcategorias do prêmio, como a de álbum de rock e a de álbum eletrônico, que premiaram no ano passado os roqueiros do Muse e a novata La Roux e, no ano retrasado, a banda Green Day e a então estrela em ascensão Lady Gaga. Neste ano, espere a vitória dos grupos Wilco ou Foo Fighters sobre o veterano Jeff Beck na categoria rock. Já na eletrônica, se o Grammy seguir os passos da crítica musical, pode-se apostar em Zonoscope, da banda australiana Cut Copy. Mas também há uma chance de que Nothing But the Beat, do DJ superstar David Guetta, leve a honra.

Homenagens – Os brasileiros terão um incentivo a mais para assistir à premiação, já que o músico Tom Jobim ganhará um prêmio póstumo por sua trajetória. Além dele, serão homenageados o cantor country George Jones, a cantora Diana Ross, o músico Gil Scott-Heron, que morreu no ano passado, e o grupo Allman Brothers Band. Steve Jobs, fundador da Apple, que também morreu no ano passado, receberá um Grammy por sua contribuição à indústria da música. O ex-beatle Paul McCartney receberá a maior honra da noite, o prêmio de pessoa do ano.

A cantora Whitney Houston, que morreu neste sábado, aos 48 anos, também será homenageada com uma apresentação de Jennifer Hudson e Chaka Khan. A organização está correndo contra o tempo para honrar a cantora, que foi seis vezes vencedora do prêmio.

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