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Acusações de estupro podem afastar Bill Cosby da TV

Em janeiro, o site americano ‘Deadline’ anunciou que o comediante estrelaria uma nova série no canal NBC, mas o projeto pode ser barrado após o aparecimento de mulheres que se dizem vítimas do ator

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h45 - Publicado em 18 nov 2014, 12h37

Os planos para a televisão do comediante Bill Cosby, 77, astro da série The Cosby Show, sucesso dos anos 1980, podem estar comprometidos. O canal americano NBC está encarando uma controvérsia sobre o seriado, ainda sem título, que está sendo desenvolvendo com Cosby, que agora enfrenta acusações de estupro feitas por duas mulheres nos últimos dias. De acordo com o site da revista americana Variety, é pouco provável que o projeto avence.

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No último domingo, dia 16, a publicitária e ex-atriz Joan Tarshis contou detalhes sobre a agressão sexual que teria sofrido de Cosby, para o blog Hollywood ElsewhereI. Joan diz que foi drogada e violentada pelo comediante em 1969, aos 19 anos, quando era uma aspirante a atriz e escritora.

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Dias antes, a ex-atriz Barbara Bowman, de 47 anos, já havia acusado Cosby de violência sexual. Ela escreveu um artigo para o site americano Washington Post, publicado em 13 de novembro. No relato, Barbara conta que foi drogada e estuprada pelo comediante em meados dos anos 1980. “Cosby conquistou minha confiança quando eu tinha 17 anos, e era uma aspirante a atriz. Ele me fez vê-lo como uma figura paterna, e depois me agrediu diversas vezes. Em um dos casos, eu apaguei depois de jantar com ele e tomar um copo de vinho, em sua casa em Nova York, quando ele havia proposto conversar comigo sobre a indústria do entretenimento.”

Após as acusações, Cosby cancelou sua participação agendada para esta semana no programa Late Show with David Letterman. Em um comunicado, John P. Schmitt, o advogado do ator, diz que ele prefere não comentar as denúncias.

Em 2005, o protagonista de The Cosby Show enfrentou acusações de agressão sexual em um processo aberto por Andrea Constand. Porém, o caso foi resolvido fora dos tribunais em 2006, protegido por um acordo de confidencialidade.

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