‘50 Tons’ aumentou o consumo feminino de pornografia, diz estudo
Pesquisadora de universidade canadense afirma que os livros de E.L James incentivaram as mulheres a buscar mais conteúdos eróticos
Por Da Redação
13 fev 2015, 09h15
Muitas mulheres passaram a buscar conteúdo de sexo explícito motivadas pela febre da trilogia erótia Cinquenta Tons de Cinza. A conclusão faz parte do estudo feito pela professora Diana Parry, da Universidade de Waterloo, no Canadá, divulgada pelo site americano Salon. Diana e seu time entrevistaram um grupo de 28 mulheres, entre 20 e 50 anos, sobre o consumo de pornografia. A pesquisa afirma que a trilogia expôs as mulheres a um tipo de conteúdo que desconheciam a existência ou que nem imaginavam que poderiam gostar. Após lerem os romances, elas começaram a buscar outros títulos eróticos e conteúdos de sexo explícito online específico para mulheres, ou sites pornográficos já frequentado por seus amigos ou parceiros do sexo masculino.
O grupo decidiu estudar a trama quando ela se tornou um fenômeno literário. “Eu senti um conflito ao ler o livro, pois, como parte de um grupo de estudos feministas, seria difícil ler uma história deste tipo e não criticá-la”, diz Diana. “Por um lado, vimos a natureza libertária dos livros, com desejos próprios, mas, ao mesmo tempo, é uma história patriarcal e potencialmente perigosa para as mulheres que querem entender sua sexualidade. Eu não acho que os livros são ruins, nem bons, e sim complexos.”
Na história escrita pela britância E.L. James, uma jovem virgem, Anastasia, se envolve com um homem misterioso e bilionário, afeito ao sadomasoquismo. A trilogia vendeu mais de 100 milhões de cópias pelo mundo e rendeu a série de filmes iniciada por Cinquenta Tons de Cinza, que chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira.
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