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Vetada, festa ‘Show Medicina’ terá espaço de divulgação na USP

Para o Ministério Público Estadual, qualquer apresentação do evento na USP será um descumprimento da medida

Por Da Redação
11 fev 2016, 15h30

A festa Show Medicina, vetada na Universidade de São Paulo (USP) desde o ano passado, ainda terá espaço na instituição para convidar calouros durante o período de matrícula, a partir desta quinta-feira. A concessão do espaço, em uma área do Centro Acadêmico dos alunos, tem provocado críticas de coletivos estudantis.

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A realização do Show Medicina foi suspensa dentro do campus por tempo indeterminado em 2015 após recomendação do Ministério Público Estadual (MPE). A festa, uma espécie de teatro com sátiras entre estudantes, foi alvo de investigações e de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa por relatos de trote, humilhação e assédio sexual. Apesar do veto, a USP entende que a divulgação do show na universidade é permitida. Para o MPE, qualquer apresentação na USP será um descumprimento da medida.

O diretor do Show Medicina, Lucas Severo Pecorino, afirmou que não sabe onde e como será organizado o evento deste ano: “Não possuímos data ou local.” O grupo que organiza a festa está tentando negociar com o MPE as recomendações emitidas pelo órgão, e enviaram uma contraproposta, que ainda não foi respondida.

Segundo Lucas, os calouros terão um dia para conhecer as outras entidades estudantis e que o grupo do Show Medicina irá se apresentar para os estudantes, assim como a Atlética e o Centro Acadêmico: “Será apenas uma roda de conversa com os alunos”.

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Denúncias – O caso do Show Medicina veio a público após a denúncia de duas estudantes que disseram ter sido estupradas em festas organizadas por alunos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp). Depois dos relatos das alunas, feitos em uma audiência pública na Alesp, foi instaurada uma CPI que durou até março do ano passado e recomendou, em seu texto final, que alunos com histórico “trotista” não pudessem participar de concursos públicos.

Com a repercussão do caso, a Fmusp reagiu: anunciou na época a criação de um Centro de Direitos Humanos, com assistência jurídica, ouvidoria, assistências psicológica e de saúde para apoiar os alunos da instituição que forem vítimas de violência. Também em 2015, um estudante de Medicina acusado de ter estuprado três alunas foi suspenso e impedido de colar grau.

(Com Estadão Conteúdo)

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