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USP Leste tem água imprópria e piolho de pombos

Bebedouros e três salas de aula foram interditados por problemas de limpeza

Por Da Redação
13 dez 2013, 09h56

O campus Leste da Universidade de São Paulo (USP), que já foi multado por causa da contaminação do solo por gás metano, enfrenta agora problemas com a contaminação da água e a infestação de piolhos de pombo nas salas de aula. Todos os bebedouros, além de três salas de aula, foram interditados.

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O bloqueio dos bebedouros foi determinado depois que análises feitas pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) apontaram a presença indevida de bactérias na água. A causa do problema, segundo a Sabesp, é a falta de limpeza dos reservatórios. A recomendação do órgão é que a higienização ocorra a cada seis meses ou, no máximo, um ano. Na USP Leste, no entanto, a última lavagem ocorreu em setembro de 2012.

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O edital de contratação para uma nova limpeza foi aberto em setembro deste ano, mas não foi concluído em razão da troca de direção da unidade e da ocupação da reitoria do campus pelos alunos. Agora, uma equipe de limpeza foi contratada em regime de emergência para realizar a higienização dos reservatórios neste fim de semana. Enquanto isso, garrafões de água são distribuídos para consumo de alunos e funcionários. A previsão é de que os bebedouros voltem a funcionar na segunda-feira.

Além dos bebedouros, três salas de aula do prédio principal ficarão interditadas até pelo menos terça-feira, por causa de infestação de piolhos de pombos. O forro do prédio tem ninhos das aves.

Segundo relatos de alunos e professores, o problema foi descoberto quando, no fim de novembro, pequenos ácaros começaram a andar pelo corpo de alunos e professores durante as aulas. Alguns deles dizem ter sido picados pelos parasitas.

Com coceira e feridas, uma das professoras procurou um dermatologista e foi diagnosticada com escabiose (sarna). Ela teve de passar por tratamento contra o problema, assim como sua família, por prevenção. Com as salas interditadas, alunos de três turmas passaram a ter aulas no auditório ou anfiteatro.

A assessoria de imprensa da USP Leste informou que a desinfestação foi feita no início de dezembro, segundo as normas de vigilância sanitária. Também foram pedidas dedetizações periódicas para evitar novos problemas.

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Indefinição – A USP foi notificada na última segunda-feira sobre a liminar concedida pela Justiça no dia 21 de novembro exigindo a suspensão das aulas na unidade em um prazo de 30 dias em razão da contaminação do solo. Como a contagem do prazo será suspensa do dia 20 deste mês até o dia 6 de janeiro, por causa do recesso do Ministério Público Estadual (MPE), a USP terá até os últimos dias de janeiro para encontrar um novo local para as aulas. A unidade disse que vai recorrer da decisão.

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(Com Estadão Conteúdo)

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