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USP é a 9ª melhor universidade dos países emergentes

Depois da USP, as melhores colocadas da atual edição são a Universidade Estadual de Campinas, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Por Da Redação
3 dez 2015, 09h58

A Universidade de São Paulo (USP) subiu da 10ª. para 9ª. posição no ranking de instituições de países emergentes, feito pela revista britânica Times Higher Education (THE), referência internacional de qualidade de ensino superior. Na lista com 200 instituições, o Brasil tem 14 representantes, o melhor desempenho da América Latina, mas fica atrás de China (29), Taiwan (24) e Índia (16). A lista completa está no site da THE.

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Depois da USP, as melhores colocadas da atual edição são a Universidade Estadual de Campinas, na 24ª. posição, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), na 43ª., e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 89ª. As outras dez brasileiras no ranking são duas estaduais, duas particulares e seis federais. A campeã do ranking, pelo terceiro ano consecutivo, é a Universidade de Pequim, da China.

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As 200 instituições da lista deste ano são de 35 países – de 48 nações analisadas. Na edição anterior, apenas 100 universidades apareciam no ranking – o Brasil teve quatro representantes na ocasião. A Universidade Estadual Paulista (Unesp), que na edição passada apareceu no top 100 em 97ª., agora está no 122º. lugar.

Entre os 13 critérios analisados pela revista, estão o grau de titulação dos professores, o impacto das citações em publicações científicas, reputação e o nível de internacionalização das universidades. A primeira edição do ranking de países emergentes da THE foi divulgada em 2013. Naquele ano, a USP ficou fora do top 10, no 11º. lugar.

Ranking geral – Em setembro de 2015, a USP e a Unicamp apresentaram piora no ranking internacional das melhores universidades do THE, que trouxe 800 melhores escolas de ensino superior de 70 países. A USP ficou no grupo entre 251 e 300 melhores universidades. Depois da posição 200, as instituições são organizadas em faixas de classificação. Na edição anterior, a USP estava no grupo 201-225 e em 2012 chegou a ocupar o 158º. lugar. Já a Unicamp saiu da faixa 301-350 das melhores universidades e migrou para o grupo das 351-400.

Desafios – Segundo Ellie Bothweel, da Times Higher Education, o resultado indica que o Brasil precisa de ajustes para se tornar mais competitivo nos próximos anos. “Diferente de China e Rússia, o governo brasileiro não tem uma visão nacional da educação superior dirigida a desenvolver o setor de pesquisa”, afirma. “A crise econômica no Brasil será um desafio enorme para as universidades que estão enfrentando cortes de verba.”

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Além da falta de recursos, um entrave para alavancar as universidades locais, aponta Ellie, é a dificuldade de oferecer salários mais atrativos aos professores do ensino superior público, o que resultado em perda de talentos. O país, para ela, também não tem uma política de priorizar universidades top. A China, por exemplo, tem o objetivo de colocar seis de suas instituições no grupo de líderes globais de ensino superior até 2020.

Posicionamentos – Em nota, a Unicamp classificou seu resultado como “muito positivo” e destacou o avanço da 27.ª para a 24.ª posição do ano passado para este. Ainda lembrou que outros países, como a China, têm feito esforços para que suas universidades tenham visibilidade internacional. Já no Brasil, diz a Unicamp, o foco é de ampliar o acesso. Segundo a instituição, ainda não há impacto da crise econômica nos desempenho, já que os indicadores usados são de 2013.

Já a Unesp informou que não caiu individualmente nos itens que são considerados na análise do THE (ensino, pesquisa, citação, internacionalização e indústria), mas que a piora vista no ranking se deu pelos novos pesos atribuídos a cada item. De acordo com a nota, o quesito que mais sofreu alteração foi indústria (inovação e relação com o meio empresarial), que em 2013 tinha 2,5% de peso e passou para 10% de peso em 2014. A universidade alegou que a concentração industrial na região metropolitana de São Paulo é um indicador que não contribui para quem tem seus cursos no interior do Estado, como a Unesp e, aliado a isso, o setor agrícola, no qual a universidade é muito forte, não faz parte da contagem.

Procurada, a USP ainda não se manifestou sobre o ranking.

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(Com Estadão Conteúdo)

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