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Servidores de universidades federais e de escolas públicas entram em greve nesta segunda

Professores universitários devem se unir ao grupo de grevistas na quarta-feira com paralisação nacional

Por Da Redação
17 mar 2014, 13h09

Os técnicos-administrativos das universidades federais deflagraram greve nesta segunda-feira. A categoria concentra mais de 180.000 trabalhadores e reivindica melhorias nas condições de trabalho, jornada de 30 horas semanais e a revogação do contrato que rege a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que determina o regime de trabalho nos hospitais universitários, de acordo com a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra).

O grupo ainda não divulgou números de universidades afetadas pela greve, que pode ganhar força com a paralisação anunciada pelos professores universitários, agendada para esta quarta-feira. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), “haverá uma reunião nacional do setor, pautando a retomada da greve dos docentes, suspensa em 2012.”

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Em 2012, o sindicato liderou uma greve que durou 123 dias – a mais longa da história do ensino superior – e teve adesão de 58 das 59 universidades federais. A situação foi controlada após um acordo do Ministério da Educação (MEC) com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), outro sindicato da categoria. A Andes-SN, entretanto, não reconhece o acordo.

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Em nota, o MEC afirmou que a greve dos servidores é prematura e que a “carreira docente das universidades e institutos federais foi a mais contemplada nos acordos salariais referentes ao período 2013 a 2015, com mais de 25% de reajuste salarial.”

Além das universidades federais, professores das escolas públicas estaduais e municipais também entraram em greve nesta segunda-feira. A paralisação anunciada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) será mantida até o dia 19. Ao todo, 15 Estados e o Distrito Federal têm programação para os três dias de greve. O grupo ainda não tem o número de escolas afetadas.

Segundo o CNTE, os servidores “vão parar o Brasil para exigir o cumprimento da lei do piso, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação e destinação de 10% do PIB para a educação pública.”

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