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Servidores da USP decidem entrar em greve na terça-feira

Funcionários da Unesp e Unicamp também podem aderir à paralisação

Por Da Redação
21 Maio 2014, 15h54

Os servidores da Universidade de São Paulo (USP) decidiram na tarde desta quarta-feira entrar em greve por tempo indeterminado. A paralisação, anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), vai começar na próxima terça-feira e foi motivada pelo congelamento dos salários comunicado na última semana pelos reitores da USP, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Professores e alunos também vão se reunir nesta tarde para definir se aderem ao movimento. Em comunicado, o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) informou que prorrogará as discussões sobre aumento salarial para os meses de setembro e outubro.

Funcionários das três universidades estão parados nesta quarta-feira. Os sindicalistas pedem aumento de 9,78%, mas os reitores das estaduais voltaram a afirmar que vão manter o congelamento da folha de pagamento. Segundo os dirigentes, salários comprometem 94,47% do orçamento da Unesp, 96,52% da Unicamp e 105% da USP.

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Servidores da Unicamp devem definir ainda nesta quarta-feira se também entrarão em greve. Na Unesp, 15 unidades aprovaram um indicativo de greve, e duas já estão com atividades paralisadas- Instituto de Artes de São Paulo e Sorocaba. De acordo com a assessoria de imprensa da Unesp, trabalhadores de 13 dos 34 campi aderiram à paralisação parcial nesta quarta-feira. Na próxima terça-feira, os servidores da Unesp também planejam fazer um protesto em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo contra o congelamento de salários. Na mesma data, uma comissão da Casa discutirá a crise nas universidades estaduais.

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As universidades estaduais têm autonomia financeira e recebem repasse anual de 9,57% do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Assim, as transferências variam de acordo com a arrecadação estadual. Esses valores cresceram nos últimos anos, mas em ritmo menor a partir de 2012.

Texto atualizado às 19h06

(Com Estadão Conteúdo)

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