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Professores paulistas mantêm greve que dura quase um mês

Segundo PM, cinquenta mil professores participam de ato em frente ao Palácio dos Bandeirantes

Por Da Redação
10 abr 2015, 17h59

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram nesta sexta-feira manter a greve que teve início há quase um mês. A decisão foi tomada durante uma assembleia realizada em frente ao Estádio do Morumbi, na Zona Sul da capital paulista. Segundo a Polícia Militar, cerca de cinquenta mil docentes participaram de uma passeata até o Palácio dos Bandeirantes.

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Na semana passada, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que 92% dos professores compareceram às aulas; nesta semana, o número presente de professores passou a 91%, segundo a secretaria. Ainda de acordo com o órgão, o número mostra que a maioria dos docentes está comprometida com as atividades escolares e pedagógicas. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) afirma que a adesão dos professores à greve manteve-se em 75% nesta semana.

Os professores reivindicam aumento salarial de 75,33%, redução da jornada de trabalho, mudança na contratação de professores temporários, disponibilidade de água nas escolas e fim das salas superlotadas – os docentes querem um máximo de 25 alunos por sala. O governo estadual alega que o salário dos docentes, de 2.415,89 reais, é 25% superior ao piso nacional, de 1.917,78 reais.

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A secretaria mantém as recomendações de que os pais encaminhem seus filhos normalmente às escolas, já que as aulas não estão suspensas. O órgçao afirma também que as aulas não serão estendidas para compensar o período de paralisação, uma vez que cerca de 35.000 professores substitutos estão suprindo a ausência dos docentes que se encontram em greve.

Em nota divulgada nesta sexta-feira, a Secretaria da Educação alerta sobre informações falsas de professores que aderiram à greve sobre a continuidade das aulas.“A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo rechaça as inverdades divulgadas pela Apeoesp para tentar promover seu calendário de mobilizações políticas. A Pasta não pode pactuar com o movimento do sindicato que tem incitado os pais a não levarem seus filhos às unidades escolares para inflar a paralisação e usado, em alguns casos, até mesmo de violência”.

A próxima assembleia está marcada para a próxima sexta-feira, dia 17, no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

(Da redação)

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