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Professores e governo divergem sobre resultados de paralisação

Docentes suspenderam aulas por três dias nesta semana para pressionar governos a obedecer lei do piso salarial

Por Da Redação
16 mar 2012, 19h50

Professores de 23 estados encerram nesta sexta-feira a paralisação de três dias programada para esta semana. O objetivo do movimento era pressionar governos estaduais e municipais a cumprir a chamada lei do piso, que prevê pagamento mínimo para professores no valor de 1.451 reais.

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Em São Paulo, segundo a Apeoesp, sindicato dos professores no estado, a adesão ao movimento foi de 20%. A Secretaria de Educação, contudo, afirma que apenas 5% dos professores cruzaram os braços. Em assembleia, os docentes decidiram voltar a tratar do assunto no mês que vem. “Caso o governo não cumpra o calendário de implantação do piso salarial, vamos colocar em votação a realização de greve”, disse a presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Noronha.

No Rio de Janeiro, a adesão também foi baixa. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, nenhuma escola ficou fechada, e a rotina dos estudantes não foi alterada.

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Apesar dos números baixos nos dois maiores estados do país, a Confederação Nacional da Trabalhadores em Educação (CNTE) afirmou que a paralisação atingiu “seu objetivo”. “Mostramos para os governadores e prefeitos que não aceitamos que eles simplesmente digam que não têm dinheiro para cumprir a Lei do Piso”, afirmou por meio de um comunicado Roberto Leão, presidente da CNTE. Dados da entidade mostram que em Curitiba, 95% dos professores saíram às ruas para protestar. Já em Pernambuco, 95% das escolas pararam.

Paralisação – Na quarta-feira, a CNTE convocou profissionais da educação a cruzarem os braços por três dias. Mesmo nas unidades da federação onde o pagamento é feito corretamente houve paralisação. É o caso do Distrito Federal, onde os professores da rede pública não dão aula desde a segunda-feira, sem previsão de retomada das atividades. Apesar de contar com o maior salário do país, eles pedem equiparação com a remuneração de outras carreiras de nível superior.

A CNTE alega que existem outras reivindicações sobre a mesa, como ampliação de investimentos federais na educação, passando dos atuais 5% para 10% do PIB até 2020. Também fazem parte da agenda dos professores implementar a “gestão democrática” e impedir a terceirização.

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