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Nove das dez melhores escolas do Enem são privadas

Instituição de São Paulo lidera a lista. No Amazonas, a pior colocada

Por Nathalia Goulart
19 jul 2010, 07h20

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta segunda-feira o desempenho dos alunos, agrupados por escolas, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009. No topo do ranking está o Colégio Vértice, de São Paulo.

A instituição paulistana obteve um média total de 749,70 pontos, soma dos resultados na prova objetiva e redação. Ao assumir a ponta da lista, o Vértice desbancou o Colégio São Bento, do Rio de Janeiro, que havia dois anos ocupava o primeiro lugar da lista. Em 2009, ele caiu para o terceiro lugar. Em segundo, ficou o Instituto Dom Barreto, de Teresina (PI).

Entre a quarta e a décima posição, estão: Integral Colégio (Campinas, SP), Colégio Alexander Fleming (Campo Grande, MS), Colégio Olimpo (Brasília, DF), Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (MG), Colégio Bernoulli (Belo Horizonte, MG), Colégio Helyos (Feira de Santana, BA) e Colégio Móbile (São Paulo, SP). Dentre eles, apenas o de Viçosa é uma instituição pública.

No extremo oposto do ranking, figuram a Escola Indígena Dom Pedro I, em Santo Antônio do Içá (AM). Ela obteve o pior desempenho no Enem 2009 com uma média final de 249,25 pontos. Logo acima, estão a Escola Osvaldo C. Pereira, em Paranatinga (MT), e o Colégio Vicente Maia, de São Luís (MA), respectivamente penúltimo e antepenúltimo colocados.

Entre as dez piores escolas, todas as instituições são públicas, sendo nove estaduais e uma municipal. Quatro delas estão na região Nordeste, três na Norte, duas no Sudeste e uma no Centro-oeste. Oito são instituições urbanas e duas, rurais.

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Em 2009, das 27.306 escolas constantes no Censo Escolar, 25.484 – ou 93% do total – tiveram alunos que participaram do Enem no ano passado. Já o número de candidatos atingiu 2,426 milhões, sendo que 37% deles declararam ter concluído o ensino médio naquele ano.

Como o Enem não é obrigatório, a participação dos alunos varia conforme a escola, o que pode prejudicar o desempenho final de algumas instituições. Aquelas que apresentaram menos de dez alunos inscritos no exame ficaram sem conceito no ranking do MEC.

O exame – Na edição de 2009, o Enem sofreu uma reformulação metodológica. Sua nota passou a ser utilizada como critério nos processos seletivos de universidades federais. O novo exame foi composto por redação e provas objetivas em quarto áreas do conhecimento: linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática.

Inicialmente agendado para os dias 3 e 4 de outubro, o Enem 2009 só foi realizado entre 5 e 6 de dezembro. O atraso foi devido ao vazamento das provas. A mudança de datas e a desistência de várias universidades em computar o desempenho dos candidatos em seus vestibulares fez com que cerca de 1,7 milhão de estudantes desistissem do exame.

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