Medicina da UFRN tem a maior nota de corte no Sisu
Sistema já recebeu mais de 1,2 milhão de inscrições. Prazo termina no dia 22
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O curso de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no campus de Caicó, registrou a maior nota de corte no primeiro dia de inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A nota mínima exigida para ingressar na faculdade ficou em 868,98. As notas de corte variam conforme o interesse dos alunos nas vagas. Por isso, as médias mudam diariamente, uma vez que os estudantes podem mudar a opção de curso até o fechamento do prazo de inscrições, no dia 22. A próxima nota de corte deverá ser divulgada às 2 horas desta quarta-feira.
O Sisu seleciona candidatos para o ensino superior público com base na nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta edição, são ofertadas 205.514 vagas no ensino superior público, em 5.631 cursos de 128 instituições. Para participar, é preciso ter feito o Enem 2014 e não ter tirado nota zero na redação. A primeira chamada de aprovados será divulgada no dia 26 de janeiro. Os estudantes deverão começar as aulas ainda neste semestre.
O programa já recebeu mais de 1,2 milhão de inscrições, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) às 19h30 da segunda-feira. São Paulo é o Estado que teve o maior número de inscritos até agora: 156.385. Em seguida, aparece Minas Gerais, com 156.170 inscritos.
Ainda com relação às notas de corte, o curso de medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA) aparece em segundo lugar entre as notas mais altas: para ser aprovado, o estudante deve ter tirado média 858,13 no Enem. Universidade de Brasília (826,54) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (821,64) vêm em seguida. A menor nota de corte é a da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). A nota é de ampla concorrência, ou seja, não inclui cotistas.
De acordo com a Lei de Cotas, as instituições deverão reservar, no mínimo, 37,5% das vagas para os estudantes de escolas públicas. Do total de 99 instituições federais participantes do sistema – 59 universidades e quarenta instituições de educação profissional-, 68 reservam 50% ou mais vagas para candidatos provenientes de escolas públicas.
(Com Estadão Conteúdo)
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